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Vencedores das Bolsas de Criação Literária 2022 em BD

A Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibiliotecas (DGLAB) divulgou no passado dia 5 de Dezembro os resultados do Programa de Atribuição de Bolsas de Criação Literárias, reposto pela Portaria nº123/2017.

O concurso referente à atribuição das bolsas para 2022 foi aberto mediante despacho de S. Exa. o Ministro da Cultura, de acordo com a proposta apresentada pela DGLAB, sendo o júri constituído por Paula Morão e Teresa Sousa Almeida (docentes universitárias), Fernando Pinto do Amaral, José Maria Mendes e Maria Teresa González (escritores e docentes), e Marcos Farrajota (bibliotecário, especialista e editor de banda desenhada).

Este ano, as Bolsas para as categorias de Banda Desenhada, Dramaturgia, Ficção Narrativa, Literatura para Infância e Juventude, e Poesia, continuam a ser suplementadas por verba adicional, resultando num maior número de vencedores, tal como em 2020/21, derivado do reforço cultural em altura da pandemia Covid-19. Ao todo, foram eleitos 24 bolsistas, divididos em bolsas anuais (15,000€) e semestrais (7500€).

Os autores vencedores em BD foram Mariana Pita, (A Day (O Panda Gordo; 2016), Lá Fora com os Fofinhos; Chili com Carne/O Panda Gordo, 2017)).

Lá fora com os fofinhos
“Lá fora com os fofinhos”, de Mariana Pita (Chili Com Carne + O Panda Gordo, 2017)

Gonçalo Duarte (Pentângulo (Ar.Co + CCC; 2018), Porreiro (Edição de autor, 2019), Parícutin; (Chili com Carne, 2020)).

 

Gonçalo duarte
“Parícutin”, de Gonçalo Duarte (Chili Com Carne, 2020)

Ana Biscaia, (Quadradinhos : Looks in Portuguese Comics (Treviso + MiMiSol + Chili Com Carne; 2014), O Retrato (Xeréfe, 2021)).

Ana Biscaia
“O Retrato (Aquilo que Não se Vê”, de Ana Biscaia (Xerefé, 2021)

Cada vencedor irá receber uma bolsa anual no valor de 15.000 euros (1250€, por mês).

A atribuição das Bolsas de Criação Literária, criadas em 1996, foi interrompida em 2002, tendo nessa fase premiado autores como Filipe Abranches (1999), José Carlos Fernandes (2000), Diniz Conefrey e Miguel Rocha (2001), David Soares e Ricardo Câmara (2002). A sua reactivação consolidou uma das propostas comunistas, incluídas no Orçamento do Estado, por se entender que «cabe ao Estado o apoio à criação cultural».

No passado recente, os vencedores foram:

– Marta Teives e Nuno Saraiva (2017),

Filipe Abranches (Selva!!!; Umbra Edições, 2019) e Miguel Rocha (A Rainha dos Canibais vol.1; A Seita, 2022) (2018, com João Paulo Cotrim no júri)

Francisco Sousa Lobo (Gente Remota; Chili com Carne, 2021) e Sofia Neto (2019, com Carlos Pessoa no júri), João Sequeira (como flutuam as pedras – por editar)

José Smith Vargas e Paulo Monteiro (2020, com João Miguel Lameiras no júri),

– Posteriormente, e no âmbito do Plano de Desconfinamento apresentado pelo Governo devido à Covid-19, foram dadas mais 24 Bolsas de criação literária referentes a 2020, quatro das quais na banda desenhada para Horácio Gomes, Joana “Mosi”, Nuno Sarabando e Ricardo Baptista (2020/2021).

+ informações no sítio oficial.

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