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Uma ode à Eastasia Soft

Falar da Eastasia Soft é sempre complicado para este que vos escreve. Cada vez mais, chego à conclusão de que aceitam qualquer tipo de ideia de jogo. Financiam qualquer coisa. Para vos provar o meu ponto, hoje trago três jogos lançados pelos mesmos. Quero antes de mais, também dar uma pequena ressalva, como se trata de uma crónica em que apresento os jogos, vou abster-me de dar notas.

Robolt – PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch (versão jogada)


Robolt

Robolt é um simples jogo de plataformas, que segue a história de um robô chamado Robolt que deve salvar o mundo de uma IA maligna. Ao longo do jogo controlamos Robolt enquanto ele corre, salta e atira ao longo de 16 níveis, distribuídos por quatro mundos diferentes. Ao longo do caminho, os jogadores podem colecionar moedas para atualizar as habilidades de Robolt.

Se pensarmos bem, até seria um jogo simples que não teria muito por onde estragar. É algo que nunca seria perfeito, mas seria passável. Porém, como é da Eastasia que estamos a falar, naturalmente tem uma data de falhas, nomeadamente os níveis serem frequentemente repetitivos e sem inspiração. Também existe uma falta de variedade nos inimigos e obstáculos que os jogadores encontrarão.

Robolt

Aliás, era capaz de dizer que o maior obstáculo do jogo acaba por ser os seus controlos, principalmente porque só pode atirar na direção de viagem (ou seja para a frente), o que pode dificultar acertar inimigos que estão atrás de nós, tornando-se inútil.

Resta concluir que, mesmo com uma ideia simples, acaba por ser impossível verificar a Eastasia a fazer algo decente com o que tem.

Rainbow Skies – Nintendo Switch

Rainbow Skies

Se há um género que me diz muito é RPG e, claro que quando vi Rainbow Skies fiquei curioso para ver o que a Eastasia faria com esta ideia. Lá está, esperei demasiado.

O jogo passa-se no mundo de Arcadia, que está sob ameaça de uma força maligna conhecida como Sombra. Os jogadores controlam um grupo de aventureiros que devem viajar por Arcadia e derrotar a Sombra. Uma história básica e demasiado previsível como seria de esperar.

Rainbow Skies

No entanto, nada me preparou para como seria a jogabilidade. A coisa mais básica de sempre, não existindo nada que o destacasse dos restantes jogos do mesmo género.

Os jogadores podem escolher entre uma variedade de classes para os seus personagens, cada uma com suas próprias habilidades e estilo de jogo “únicos” (muitas aspas aqui), além de irem em demasiados combates de turno.

Portanto um jogo a evitar por completo se gostarem de RPG.

Mugen Souls Z – Nintendo Switch

Mugen Souls Z

Para finalizar, acabo por falar noutro RPG, pois não aprendi com o anterior e joguei também Mugen Souls Z, que se trata de uma sequela de um dos outros jogos da Eastasia que já analisei.

A história do jogo é que se passa imediatamente após os eventos do primeiro jogo. Os jogadores controlam Chou-Chou, a Deusa Indiscutível do Universo, enquanto ela viaja para o mundo de Al-Hazard para derrotar um novo mal. Neste caso, a história até é divertida e tem a sua piada.

Mugen Souls Z

No entanto, quando voltamos a falar em jogabilidade, nossa senhora. Temos que repetir o que foi dito em Rainbow Skies, porque são completamente iguais em termos de jogabilidade. São lutas e lutinhas em que podemos mudar o estilo de cada personagem e colocar novos items para ficarem mais fortes.

Se quiserem jogar um RPG básico com uma boa história poderei recomendar este, pois para ajudar enquanto esperam por algum jogo ou para descansar de outro poderá acabar por ajudar bastante.

Resta concluir que, os jogos da Eastasia são um desastre para a indústria. Neste caso, são jogos que acabam por tentar preencher buracos ao serem lançados em estilo tiro-rápido, mas ninguém merece ter que passar pelo mal de jogar isto.

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