Spaghetti Bros Vol. 4
“Spaghetti Bros 4 – volumes 13 a 16”, fecha esta colecção originalmente publicada em 16 volumes com a arte e humor de Carlos Trillo e argumento de Domingo Mandrafina.
Trillo e Madrafina dão-nos a sua visão peculiar — cruel e trágica — da história da América moderna. Para tal, servem-se dos membros de uma família atípica, a dos irmãos Centobucchi, emigrantes italianos cujos vínculos se estendem a instituições tão diversas e ao mesmo tempo tão afins como a Máfia, a Polícia e a Igreja.
Uma imersão admirável na América impiedosa de 1929!
Carlos Trillo
(Buenos Aires, 1943 -2011)
Escreveu o seu primeiro argumento aos vinte anos para a revista Patoruzu. Em 1963 teve a sua primeira experiência profissional, aceitando vários trabalhos na área editorial. Dez anos mais tarde, tornou-se director de arte de uma revista satírica, Satiricon. Contudo, em 1976, esta revista foi proibida pela ditadura militar. Em 1975 escreveu Un Certain Danari para Alberto Breccia, seguiu-se Chavez le Fou para Horacio Altuna.
Depois expandiu as suas actividades na banda desenhada e começou a escrever para várias revistas El Pendulo, Humor, Superhumor. Continuou a colaborar com Altuna em várias histórias, como Charlie Moon, Merdichevski, Les Petites Portes de M. Lopez e Slot Machine. Fez, também, equipa com artistas como Domingo Mandrafina em histórias como Histoire Sans Paroles e El Husmeante. Nos anos oitenta escreveu para Jordi Bernet (Carnage Plus, Light and Bold), Eduardo Risso (Fulù, Simon, JC Benedict), Madrafina (Peter Kampf, Cosecha Verde) e Juan Giménez (Gangrène). Em 1992, criou Cybersix com Carlos Meglia, uma série acerca de criaturas geneticamente manipuladas, e Spaghetti Brothers, com Mandrafina.
Escreveu, ainda, Chicanos para Risso, uma série passada num gueto espanhol numa metrópole americana. Depois de conhecer um agente da CIA, Trillo inspirou-se para a criação Mon Nom N’est Pas Wilson, que foi ilustrada por Walter Fahrer e publicada pela Casterman em 2000. Carlos Trillo é um mestre no realismo e na crítica social, que o tornou num dos melhores escritores argentinos de banda desenhada.
Domingo Mandrafina
(Buenos Aires, 1945)
Procede da banda desenhada romântica e das adaptações cinematográficas. Da fixação no modelo de Victor de la Fuente, da colaboração com Saccomanno e Robin Wood, e, antes disso, da Escola de Directores de Arte, do estudo com Breccia, pai, para quem ilustrará, em 1984, o único guião que o mestre fez para outro: Metrocarguero.
Em 1983, depois de esbarrar com Trillo, começam a escavar juntos. Corre bem. Repetem. Incontáveis vezes. E juntos produzem a obra de que ambos mais se orgulham, Cosecha Verde, com a qual Mandrafina publicou pela primeira vez em França e lhe valeu o Prémio de Melhor Guião no Salão de Angoulême de 1999. Não será esse o seu único prémio. Numerosos em Itália. Algum em Espanha. Outro na Suíça. O Grande Prémio de Humor em língua francesa por Viejos Canallas, uma peculiar derivação deste Spaghetti Bros que agora se oferece aos leitores portugueses.
Argumento e Desenho: Trillo e Mandrafina
Edição: Cartonada
Número de páginas: 196
Impressão: preto e branco
Formato: 210 x 285
Editor: Arte de Autor
ISBN: 978-989-9094-23-9
PVP: 25,50€
E com este livro ficam integralmente publicadas pela Arte de Autor: 10 Séries / 73 volumes: Armazém Central (5/9), Cavaleiros de Heliópolis (2/4), O Combate Quotidiano (2/4), Corto Maltese por Hugo Pratt (12/12), Caravaggio (2/2), Duke (7/7), Druuna(6/10), Os Filhos de El Topo (3/3), Spaghetti Bros(4/16), Verões Felizes(3/6).
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.