Satisfactory: satisfatória satisfação de satisfazer
Satisfactory, um dos melhores jogos de automatização saiu do acesso antecipado e o Central Comics não podia deixar de experimentar a versão 1.0.
Jogo: Satisfactory
Disponível para: PC (Steam), PS5, XboxSX/S,S
Plataforma testada: PC
Estúdio: Coffee Stain Studios
Editora: Coffee Stain Publishing
Sinopse de Satisfactory
Satisfactory é um jogo de automatização, exploração e produção em que podes (e deves) construir linhas de produção gigantescas e a tua base num imenso mundo aberto, repleto de mistérios à espera de serem descobertos em modo a solo ou com amigos em co-op.
Satisfactory está a ser desenvolvido e distribuído pela Coffee Stain Studios.
Análise TLDR deSatisfactory
Encarei esta experiência com o conhecimento do estatuto que Satisfactory tem de ser um dos melhores jogos do seu género. Restava-me, pois, confirmar se o jogo tem o proveito, além da fama.
Tudo funciona quase na perfeição neste título, especialmente quando apanhamos o jeito. Se bem que tem uma narrativa a seguir e um objetivo final a seguir, foram a criatividade e a otimização que mais me puxaram para o jogo.
Este é um daqueles jogos que nos pode roubar centenas de horas sem darmos por isso e merece bem o estatuto de realeza entre os seus congéneres.
História de Satisfactory
Em Satisfactory, vestimos a pele de um funcionário da FICSIT e a nossa tarefa é estabelecer uma linha de produção num planeta alienígena, com o derradeiro objetivo de construir um foguetão capaz de sair da atmosfera.
Jogabilidade de Satisfactory
Satisfactory segue a receita tradicional dos jogos de automatização de produção (que, aliás, ajudou a moldar desde que saiu em acesso antecipado): recolher matérias-primas básicas, montar uma linha de produção, transformar as matérias-primas em recursos, recursos em ferramentas e materiais avançados, fabricar melhores ferramentas, e por aí em diante. Contudo, aqui, é acrescentada uma forte componente de exploração e mistério com um vasto mundo por descobrir.
Há ainda o facto de que jogamos na primeira pessoa, ou seja, não estamos a só a decidir onde construir, como também somos nós que construimos, o que significa, aliado ao bonito estilo do jogo, uma imersão ainda maior.
Embora o início seja um pouco penoso com algum grind, a recompensa quando observamos a nossa obra funcionar e produzir é extremamente satisfatória, fazendo jus ao título do jogo.
Gráficos e som de Satisfactory
Embora haja gráficos melhores e mais recentes, os de Satisfacotry são bastante agradáveis aos olhos e apresentam imponentes cenários de paisagem natural, ou das gigantescas linhas de produção que criamos.
Em perfeita sintonia com os gráficos, a música e o som criam a atmosfera perfeita para o jogo, em que podemos ouvir desde a calmaria das planícies verdejantes até ao trovejar das centenas de máquinas que construimos. Excelente.
Postas de pescada e um par de botas
O género de automatização de linhas de produção tem tido algum destaque nos últimos anos, com títulos como Factorio, Mindustry e Craftomation 101. Não é fácil sobressair num ambiente com tantos jogos de alta qualidade. Porém, na minha opinião, Satisfactory não só se destaca, como reina.
Recomendo vivamente este título a fãs e veteranos do género, mas também a quem queira experimentá-lo pela primeira vez, já que é um jogo com uma curva de aprendizagem praticamente inexistente.
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Jogabilidade, atmosfera, gráficos, som, imersão e liberdade criativa.
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O início pode ser um pouco penoso em termos de grind (fazer pequenas tarefas repetitivas para obter recursos), mas a recompensa ultrapassa largamente o sacrifício.
Classificação: 9/10
Satisfactory está disponível no Steam com um preço de 38,99 €, mas as promoções são frequentes.
Para terminar, fica a dica indispensável: uma salva de palmas para os videojogos — um dos poucos lugares onde, pelos vistos, o trabalho compensa!
Gameplay de Satisfactory:
Trailer de Satisfactory:
Gamer inveterado que não dispensa uma boa série e nunca diz ‘não’ a uma sessão de cinema… Com pipocas, se faz favor!