Ronda de Análises: Nine Witches: Family Disruption , Absolute Drift,Morbid: The Seven Acolytes
Hoje trazemos mais uma ronda de análises a videojogos. Aqui, iremos apresentar entre três a cinco jogos, e pequenas análises sobre os mesmos. Os jogos desta vez serão Nine Witches: Family Disruption , Absolute Drift e Morbid: The Seven Acolytes.
Nine Witches: Family Disruption (PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC)
Existem jogos de aventura que, por vezes, nos deixam um pouco confusos devido à sua natureza. Nine Witches: Family Disruption é um jogo que se encaixa nessa categoria, já que acaba por dar um tom humorístico a uma história com uma vertente muito, mas muito negra.
Estamos em plena Segunda Guerra Mundial e o projeto Okkulte-55 do Terceiro Reich avança a todo o vapor, numa aldeia remota Norueguesa. Para tentar salvar o mundo desse desastre autêntico, encontramo-nos nos pés (quer dizer, numa projeção astral) do Professor Alexei Krakovitz, um investigador paranormal e o seu assistente Akiro Kagasawa, de forma a não deixarmos que os nossos “amigos” alemães consigam fazer com que o inferno suba à Terra.
Toda a estrutura do jogo é feita em pixéis, mas, a forma como alguns pormenores ficam animados e desenhados são completamente deliciosos. Durante o jogo controlamos tanto o Professor como Akiro, de forma a descobrirmos a informação necessária para parar os eventos da história. Isto tudo, enquanto também combatemos para que a Okkulte-55 não descubra a nossa operação.
Numa história cheia de surpresas e revelações chocantes, preparem-se também para rir das interações que temos com várias personagens, cada uma mais bizarra e com características “diferentes” que nos vão deixar a pensar o que terão os desenvolvedores tomado para se saírem com esta história. Especialmente com o humor absurdo que nos é brindado, até mesmo em situações de aperto.
Resta concluir que, Nine Witches: Family Disruption é um jogo que nos vai fazer rir e muito. Ao mesmo tempo, vivemos uma aventura paranormal capaz de nos deixar pensativos e incrédulos do que estamos a ver. Tudo isto enquanto salvamos o mundo a pé e em rodas.
Vejam aqui o nosso gameplay original:
Nota Final: 7/10
Absolute Drift (PC, Android, iOS, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch)
Absolute Drift chega a derrapar até à consola híbrida da Nintendo. Mas será que se adaptou bem aos analógicos dos joycon?
Depois de Absolute Drift ter chegado a tudo o que é consolas, ao PC e até mesmo ao mercado mobile, eis que chega à Nintendo Switch, já com o estatuto de culto cimentado. No fundo, apresenta as mesmas ideias que as restantes versões, onde a habilidade de derrapar é o ponto mais importante do jogo.
A ideia chave, se quisermos ser mais específicos, é a de que entraremos num estado Zen, quando começarmos a derrapar nas mais de 30 pistas existentes, cheias de desafios para completarmos. Portanto, é pegar no carro, acelerar, travar no momento certo e virar o analógico para conseguirmos completar a manobra com a maior facilidade possível.
Pelo menos, o conceito é o referido acima, mas, não é o que acontece a maioria das vezes. Preparem-se para esbarrar bastante vezes nas arenas em que nos encontramos. Isto porque os analógicos respondem demasiado bem. Uma viragem com um bocadinho mais de força e lá vamos nós bater contra os railes. Este pequeno pormenor impede logo a forma como jogamos e acabamos por ter de estar sempre de dedo nos dois gatilhos para não cometer erros parvos.
Além disso, o desenho minimalista que nos é apresentado pode ser engraçado nos 10 primeiros minutos. No entanto, acaba por ser irritante devido a ser tão vazio e sem variedade. Entendo que os criadores o desenharam assim, mas, acabo por sentir um pouco de preguiça neste departamento.
Absolute Drift é um jogo para ser visitado, porém, apenas quando tiverem sido feitas modificações na forma de controlo do jogo. Se não, é um jogo para ser esquecido, no meio de tantos jogos de condução.
Nota Final: 5/10
Morbid: The Seven Acolytes (PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC)
Para terminar esta ronda temos (mais) um jogo que tem fortes influências na série Souls e que não esconde isso.
Em Morbid: The Seven Acolytes controlamos o último Striver of Dibrom, que treinou toda a sua vida para uma missão apenas. Essa missão? Eliminar os sete acólitos (daí no título The Seven Acolytes) e libertar o reino dos seus tempos de terror. Portanto, temos uma história bastante básica, como é possível verificar neste pequeno resumo feito.
Preparem-se para um jogo violento, cheio de inimigos difíceis enquanto exploramos um mundo completamente feito em pixel. Além disso, também vamos poder encontrar várias personagens ao longo do caminho que não nos vão trazer nada de novo, especialmente quando pensamos que são mais ocas que uma arvore.
Por outro lado, existem apenas duas características que realmente dou os parabéns à equipa de desenvolvimento, nomeadamente a forma como construímos a personagem, através do nosso nível subir e também fazermos uma gestão da estamina, sanidade e saúde da nossa personagem. Fora isso, apenas posso dizer que a banda sonora épica é bastante agradável, especialmente por ser um momento de orquestra.
Resta concluir que, incomoda-me que Morbid: The Seven Acolytes tenha-me sido vendido como um jogo épico. Na realidade é apenas mais um jogo oco, que tenta ser como a série Souls, mas falha miseravelmente.
Nota Final: 5/10
Fichas Técnicas:
Nine Witches: Family Disruption
Desenvolvedor: Indiesruption
Distribuidor: Blowfish Studios
Absolute Drift
Desenvolvedor: Funselektor
Distribuidor: Funselektor
Morbid: The Seven Acolytes
Desenvolvedor: Still Running
Distribuidor: Merge Games
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.