Please, Touch the Artwork 2: Arte Excêntrica

Please, Touch the Artwork 2 chega para superar o seu antecessor. Conseguirá?

O primeiro Please, Touch the Artwork apanhou todos de surpresa. Um jogo simples, mas, ao mesmo tempo mostrava um enorme potencial. Esta sequela chega gratuitamente, mas mostra que consegue em alguns fatores ser melhor que o seu antecessor.

Penso que o que mais marca este jogo é a sua atmosfera cativante. Cada cena pintada à mão está repleta de personalidade, inspirando-se nas obras icônicas de James Ensor. As personagens que habitam essas pinturas são bastante peculiares, cada um com seus próprios pedidos e histórias únicas para contar. O humor é sutil e muitas vezes inesperado, adicionando um toque de leveza à exploração.

De certa forma a jogabilidade principal gira em torno de encontrar objetos ocultos, utilizando objetos incorporados de uma forma inteligente para que interagem diretamente com a obra de arte. Em certos momentos andamos a consertar rasgos na tela, a restaurar peças e até mesmo ajudar personagens a navegar dentro das próprias pinturas. Esses elementos interativos adicionam uma camada única de engajamento, ajudando o jogador a sentir -se verdadeiramente envolvido na arte.

Além disso, o ritmo do jogo é deliberadamente lento, incentivando a que o jogador tome o seu tempo a absorver os detalhes. Não há cronómetros ou situações que possam causar algum stress, tornando-o a escolha perfeita para jogadores que procuram uma experiência calma. Os quebra-cabeças em si são geralmente simples, e oferecem uma sensação satisfatória de realização sem serem excessivamente desafiadores.

Porém, como tudo o que é bom acaba, este brilhante jogo é demasiado curto. A experiência inteira pode ser concluída em algumas horas, e vai deixar os jogadores a pedir por mais. No entanto, pelo preço a que é oferecido, é perfeito.

Resta concluir que, Please, Touch The Artwork 2 é um jogo de objetos ocultos charmoso e visualmente deslumbrante que oferece uma fuga deliciosa para o mundo da arte. Vamos dar uma volta a este museu?

Nota: 9/10