Os Cavaleiros de Heliópolis vol. 2 – RUBEDO| CITRINITAS
Apesar da fase complicada que passamos, a Arte de Autor está prestes a lançar o segundo álbum de Os Cavaleiros de Heliópolis, que reúne Rubedo e Citrinitas, os episódios 3 e 4 desta saga, que fica assim integralmente publicada.
O livro começa a ser distribuído a partir de 14 de Abril.
III – RUBEDO – A OBRA AO VERMELHO
Não o deixaram tornar-se rei de França
Diante de Napoleão, Asiamar não conseguiu decidir-se a realizar a sua missão até ao fim. Embora pudesse ter mudado o curso da história com um golpe de espada, mostrou-se excessivamente bondoso. Preferiu deixar que a parte feminina da sua dupla identidade se exprimisse e beijou o Imperador. Hoje, por causa desse fracasso, comparece diante dos Cavaleiros de Heliópolis. Porque, para cumprir o seu destino, um verdadeiro Alquimista deve também saber mostrar-se cruel. Aprender a domar essa crueldade, é a essência mesma de Rubedo, a obra ao vermelho, a terceira prova alquímica. Talvez a mais difícil de todas. Será Asiamar capaz de a superar?
IV – CITRINITAS – A OBRA AO AMARELO
A alquimia reserva-lhe um destino mais grandioso.
1988. No refúgio dos Cavaleiros de Heliópolis, Asiamar prepara-se, aos cento e dez anos de idade, para levar a cabo o último ritual da sua iniciação, Citrinitas, a obra ao amarelo, que lhe permitirá reencontrar a juventude e viver por mil anos. É agora tempo de conhecer também o segredo dos Cavaleiros, guardado pelo seu mestre. Porque este precisa do poder de todos seus discípulos para salvar a humanidade. Mas, antes disso, encarrega Asiamar de uma missão: enfrentar a última grande ameaça à sua ordem. Um mutante assassino de mulheres que assola as noites enevoadas de Londres, a capital do mundo moderno: Jack, o Estripador!
Os Cavaleiros de Heliópolis vol. 2 – RUBEDO| CITRINITAS
Argumento: Jodorowsky
Desenho: Jérémy
Edição: Cartonada
Número de páginas: 112
Impressão: cores
Formato: 232 x 310
Editor: Arte de Autor
PVP: 24,50€
Podem encomendar directamente do site da editora, aqui.
Os Autores:
Alejandro Jodorowski, artista polivalente, é um dos maiores argumentistas de banda desenhada, com contribuições maiores nos géneros do fantástico e da ficção científica e na criação de universos místicos inesquecíveis.
Simultaneamente escritor, argumentista e poeta místico, Alejandro Jodorowski nasceu a 17 de fevereiro de 1929 em Iquique, uma pequena cidade chilena. Filho de emigrantes judeus russos em fuga aos pogroms. Deixou o Chile em 1951, indo para Paris. Aí frequenta os surrealistas, escreve rábulas para o Mimo Marceau e também para Maurice Chevalier. Criou o grupo Panique com Roland Topor e Fernando Arrabal, movimento artístico provocador e burlesco, em 1962.
Em 1965, Jodorowski vai viver uma dezena de anos no México. Aí roda dois filmes, El Topo e La Montagne Sacré. Lá inicia também a sua carreira de argumentista de banda desenhada, criando a personagem Anibal 5, desenhada por Manuel Moro.
Em 1978, Jodorowski e Moebius assinam juntos o seu primeiro álbum comum, Les Yeux du Chat, e é dois anos mais tarde que se lançam em Les Aventures de John Difool. Jodorowski depressa se tornará um dos mais célebres argumentistas de banda desenhada com as séries Alef-Thau (como Arno), Le Lama Blanc, o remake de Anibal 5 e Juan Solo (com Georges Bess), John Difool avant l’Incal (com Zoran Janjetov), Face de lune (com Boucq), La Caste des Méta-Barons (com Juan Gimenez), para citar apenas alguns…
Jodorowski recebeu o Alph’art de Melhor Argumento em 1996, em Angoulême, pelo primeiro volume de Juan Solo.
Criou, em 2001, a série de sucesso Bouncer, desenhada por Boucq, cujos volumes 8 e 9 são publicados pela Arte de Autor.
Está neste momento em curso a publicação da série Os Filhos de El Topo ilustrada por Ladrönn, tendo sido o volume 1 publicado em Setembro 2019 e próximo volume previsto para 2º semestre 2020.
Jérémy, nascido em 1984, começa aos 17 anos ao lado de Philippe Delaby como colorista de Murena. Continuando a pôr a cor nesta série, tal como em La Complainte des landes perdues, tira algum tempo para realizar uma banda desenhada de piratas, Barracuda, com guião de Jean Dufaux. Após a morte do seu mestre Phillipe Delaby, Jérémy aceita terminar as 21 pranchas que faltam do volume 4 do segundo ciclo de La Complainte des landes perdues. Depois de ter encerrado a série Barracuda como um sexto volume, inicia Os Cavaleiros de Heliópolis, uma série histórico-fantástica sobre os cavaleiros alquimistas durante a revolução francesa.
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.