Jogos: Starfield – Análise
Starfield chegou depois de muita espera por parte dos fãs de RPG’s. Será que é esta a obra-prima da Bethesda?
Vou dar uma resposta muito direta sobre a pergunta que faço logo acima: não, esta definitivamente não é a obra-prima da Bethesda. Bem, antes de virem com forquilhas ou ameaçar-me nos comentários, deixem-me explicar.
Sempre adorei RPG’s, para aqueles que estejam a ler pela primeira vez uma análise escrita por mim. Conto pelos dedos aqueles em que não investi realmente muito tempo da minha vida neles, e, naturalmente estava ansiosamente à espera de Starfield. Tudo o que nos era prometido era algo de fascinante.
No entanto, quando liguei a primeira vez o jogo, a minha visão começou a desmoronar-se. Definitivamente era um jogo no espaço por parte da Bethesda, principalmente pelos bugs que vi logo no início do mesmo. Mas, ao mesmo tempo parecia algo nu, algo sem um sentido especial como nos tinham feito acreditar. Agora vou desdobrar esta análise em alguns pontos.
História: Honestamente, o que me apetece escrever aqui é “Não sei, nunca nem vi”. A história é o ponto mais fraco de Starfield, definitivamente. Ainda nos tenta explicar algo mirabolante, saído de um qualquer filme de ficção científica dos anos 60. Porém, fazem isto sem sal, não fazendo um único esforço para agarrar o jogador. Aliás, chegou a um ponto em que já não aguentava ouvir as personagens do quão desinteressado estava a começar a ficar. Se forem a pensar que se trata de um jogo com uma bela história, vão bastante enganados.
Gráficos: Graficamente, é um jogo bonito. Principalmente se tivermos uma placa gráfica boa ou uma Xbox Series X. Todo o ambiente bonito e bastante agradável para explorarmos enquanto vamos de planeta em planeta acaba por agradar em demasia os olhos. Porém, tal como já referi acima, é um jogo da Bethesda e, claramente, isso é notável principalmente por conta de todos os bugs que vamos encontrando na nossa jornada. Os desenvolvedores, numa entrevista, disseram que os deixaram lá apenas para fazer os jogadores rir. Portanto, é a velha máxima “Não é bug, é feature”.
Som: Aqui entramos no campo do ridículo. Enquanto somos capazes de ouvir pessoas a falar em cada planeta, o que acaba por ser interessante, a forma como construíram uma sociedade virtual, alguém me consegue explicar como é que ouvimos o turbo da nossa nave. Eu sei que é um jogo, mas se queriam apostar no realismo falharam completamente.
Jogabilidade: Definitivamente jogável. Gostei principalmente do facto de podermos combater de diversas formas. As armas que usamos são interessantes até certo ponto. No entanto, senti que faltavam mais possibilidades para comandar a nossa nave. Parecia demasiado básica na minha opinião.
Aqui está a minha defesa (e análise, a certo ponto) relativamente ao Starfield. Com o que disse e, honestamente, sem querer soar alguém que odiou completamente o jogo, considero esta a pior obra por parte da Bethesda. Gostava de ter coisas mais bonitas para dizer, mas infelizmente não consigo. Resta-me concluir com a seguinte frase: às vezes construir demasiado hype à volta de um produto, pode criar algumas das maiores desilusões de sempre.
Nota Final: 6/10
Starfield está disponível para PC e Xbox Series S|X
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.