Jogos: Rainbow Moon – Análise
Rainbow Moon tenta levar-nos à era dourada dos RPG. Mas será que consegue?
Falar de uma era dourada dos RPG pode ser algo complexo. Podemos estar a falar na entrada dos 8bits/16bits, mas ao mesmo tempo podemos falar de jogos que foram lançados mais recentemente e que são verdadeiros casos de sucesso. No caso de Rainbow Moon estamos a falar de uma era mais antiga. E mesmo tendo gostado de alguns momentos do jogo, a maldição da Eastasia acabou por se impor.
Algo que se nota logo à partida é que o estilo visual do jogo baseia-se nos RPGs clássicos dos anos 90. Apesar de não ser exatamente vanguardista, o mundo colorido e os modelos de personagens têm um certo charme. A banda sonora é outro destaque, com músicas cativantes que complementam perfeitamente a estética retro.
No entanto, as batalhas por turnos é onde o jogo se exibe mais, e ao mesmo tempo, acaba por ter problemas. Apesar de não ser tão complexo como alguns gigantes dos RPGs de estratégia, o combate aqui requer planeamento e posicionamento cuidadoso. No entanto, IA inimiga não é a mais brilhante, o que pode tornar o desafio simplista demais.
Um dos maiores pontos fortes de Rainbow Moon, que não posso negar, é a sua profunda personalização de personagens. São precisas horas para ajustar a party, desde a aquisição e atualização de equipamento até ao ajuste meticuloso das suas estatísticas. Este poço profundo de construção de personagens acaba por manter o ciclo de jogo fresco e envolvente.
Porém, infelizmente a história é esquecível e o ângulo fixo da camera pode ser um pouco desajeitado às vezes.
Resta concluir que, Rainbow Moon é um jogo interessante para fãs de RPGs clássicos por turnos e que não se importam com uma história um pouco previsível. No entanto, para os outros jogadores, provavelmente é passar ao lado.
Nota: 6/10
Rainbow Moon está disponível para Nintendo Switch (versão jogada) e PlayStation 4
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.