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Jogos: Like a Dragon: Ishin! – Análise

Like a Dragon:Ishin chegou às consolas e ao PC para mostrar que a sére Yakuza pode viajar por outros tempos. Mas será que cumpre?

Like a Dragon:IshinO caso de Yakuza, por parte da SEGA é, no mínimo, curioso. Estamos a falar de uma série que inicialmente era de nicho e que, aparentemente, do nada começou a ser uma das séries de maior foco por parte da SEGA, tal como a mascote Sonic. Se formos a ver, a quantidade de lançamentos que temos, no mínimo, de 2 em 2 anos perante esta série, pode acabar por rivalizar com o ouriço azul, mostrando assim que os gangues organizados japoneses são algo que fica no coração dos jogadores.

Esta versão do jogo, mesmo que seja considerado um remake do jogo lançado em 2014, a verdade é que é mais uma espécie de nova roupagem no jogo de PlayStation 3. Comparativamente a essa versão, parece completamente inalteravel, principlamente por conta da jogabilidade mater-se igual. No entanto, a aparência do jogo está bastante melhor parecendo assim um jogo da nova geração.

Like a Dragon:Ishin

Nesta aventura, controlamos Ryoma Sakamoto numa altura bastante importante do Japão, nomeadamente, no século XIX em que o Império Britânico parecia olhar para aquele país com alguma cautela por estarem a tentar substituir as armas tradicionais japonesas e, ao mesmo tempo, parecia que poderia existir uma guerra civil preste a implodir, levando o mundo ocidental a observar muito atentamente. Ryoma é uma personagem curiosa, principalmente porque parece manter muito os seus ideais samurais, mesmo quando é necessário fazer algum trabalho sujo. Os temas de irmandade e de honra, que já tinham aparecido nos restantes jogos da série, mantém aqui um fator muito importante, principalmente por conta da filosofia Samurai, tornando-se assim uma mescla muito interessante que acabava por pautar o jogo com umas notas de atualidade, mantendo-se no passado.

Like a Dragon:Ishin

Em termos de jogabilidade, acabamos por manter um pouco o que é natural na série. Podemos andar de um lado para o outro livremente, mesmo que neste caso a cidade seja bem mais pequena, mas, ao mesmo tempo temos imenso que fazer caso não nos queiramos focar na história principal. Essas distrações são compostas como atividades como um karaoke (o que pode parecer estranho de certa forma, tendo em conta o periodo em que se passa) e corridas de galos ilegais. Estas últimas, tenho que dar um certo destaque, pois posso ou não ter estado demasiado tempo lá. A complexidade de um jogo de sorte acaba por ser absurdamente divertido.

Like a Dragon:Ishin

Por fim, gostava apenas de falar do combate. Ryoma tem a sua espada e o seu revolver, mostrando que pode combater de qualquer maneira. No entanto, existe um grande destaque para o desenvolvimento de cada técnica de combate, que vai subindo de nível cada vez que a usamos e podemos então desenvolver as nossas habilidades, através de um quadro de habilidades, conforme as nossas necessidades. Este tipo de sistema não é novidade, no entanto, mostra alguma porfundidade e que podemos ser o que quisermos neste mundo.

Resta concluir que, Like a Dragon:Ishin é uma nova forma de jogar uma aventura antiga mas que, ao mesmo tempo, parece ser a forma perfeita de a jogar. Um jogo divertido e cheio de coisas para fazer, principalmente, num espaço que atualmente podemos considerar bastante pequeno.

Nota: 8/10

Like a Dragon:Ishin está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series (S|X) e PC

 

Desenvolvedor: Ryu Ga Gotoku Studio
Distribuidor: SEGA

 

 

 

 

 

 

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