Jogos: Ghostrunner 2 – Análise

Ghostrunner 2 está finalmente disponível. Continuará a ser aquilo que vimos nas primeiras impressões?

Quem está mais atento ao Central Comics, deverá ter reparado que já escrevi um artigo de primeiras impressões sobre Ghostrunner 2. A oportunidade de ter jogado e convivido com os desenvolvedores durante a Gamescom 2023 foi algo de especial e, deixou-me logo de olhos abertos à espera do jogo completo. E a espera valeu a pena.

Estamos de volta com Jack, o robô que procura defender Dharma Tower, o último refúgio da humanidade depois desta ter sido completamente dizimada. Convém dizer que, em Ghostrunner 2 temos uma história completamente artística e com momentos de reviravolta que vai deixar até os jogadores menos impressionáveis de boca aberta.

Devo dizer que, comparativamente ao jogo original, a jogabilidade melhorou imenso. Mantemos, até certo ponto, a jogabilidade central do primeiro jogo, que é focada em combate rápido e de um golpe só, mas a verdade é que o jogador, desta vez, pode usar uma variedade de armas e habilidades para derrotar os seus inimigos, incluindo a Katana e uma data de implantes diferentes, onde temos incluídos shurikens que acabam por ajudar em quebra-cabeças também. O jogo também apresenta um novo sistema de “fúria”, que permite ao jogador desacelerar o tempo e causar mais dano.

Tal como já foi referido nas nossas primeiras impressões, temos também momentos em que andamos de moto e temos umas secções denominadas de arenas. As arenas continuam tão difíceis como seria de esperar, principalmente pelo número de inimigos que estão presentes. No entanto, desta vez não consegui gostar tanto da mota quanto tinha gostado anteriormente, pareceu-me desnecessariamente complicada. Mas também me deixem dizer-vos, quando vamos em alta velocidade nunca mais paramos.

Graficamente, também estamos perante um jogo completamente diferente. Continuamos no mesmo ambiente cyberpunk, mas existem mais espaços para respirar e apreciar a beleza do que se passa à nossa volta. Além disso, o próprio cenário tem pistas para onde devemos seguir a nossa aventura, mascaradas de pequenas pinturas que, muitas vezes, não prestamos atenção e que nos poderão ajudar nos momentos mais preciosos. Além disso, conduzir a moto dá uma sensação de velocidade e a forma como é simulada graficamente é fabulosa. Por fim, também gostaria de referir o fator Som. A sonoplastia do jogo é incrível, sendo que todas as músicas que ouvimos do início ao fim da campanha são capazes de deixar qualquer um embasbacado e com mais adrenalina, para completar as missões e fazer as acrobacias mais espetaculares.

Resta concluir que, Ghostrunner 2 é uma melhoria significativa em relação ao primeiro jogo. Apresenta um design de níveis aprimorado, uma história melhor e uma jogabilidade mais variada, onde apenas melhoraria a questão da moto. No entanto, vale a pena experimentar toda esta nova aventura cyberpunk.

Nota: 8/10