Jogos: Cris Tales – Análise
Depois de tanto tempo de ter sido anunciado, Cris Tales finalmente chega até aos jogadores. Mas será este o jogo que se esperava ser?
Realmente Cris Tales tem algo de especial, mas primeiramente não conseguia chegar lá. Seria o género, que me diz muito? Seria a qualidade gráfica? Seria por ser um jogo independente que mostra tanto amor pelo seu produto? Não conseguia entender porquê, até o ter jogado. Mas, depois de várias horas à volta do mesmo, finalmente entendi. É uma mistura de tudo o que disse acima e, posso assumir, já no inicio desta análise que considero Cris Tales uma das maiores pérolas escondidas “mal escondidas” que presenciei este ano.
Vamos por partes então, começando pela história. A história que nos contam é a de Crisbell que tem o poder de controlar o tempo, através da possibilidade de conseguir utilizar os seus poderes nos inimigos, transitando-os entre o passado e o presente e, assim, conseguir derrota-los. Entretanto, também existe a Time Empress, que tem como planos malvados rescrever o futuro da terra em que estamos em demanda, tornando-se assim o nosso poder importante para a parar. Toda a história do jogo é interessante e existe sempre algo que nos vai fazer querer jogar um bocadinho mais, aliás, tenho que admitir que às vezes dizia “só avançar mais um pouco” e acabava por um jogar um bom tranche do jogo.
Também não é segredo nenhum que um dos meus géneros prediletos é RPG, e neste Cris Tales notamos bastante bem a influência de séries como Final Fantasy e Bravely Default, especialmente no recrutamente de colegas de equipa e de viagem por um mundo imenso. Além disso, em termos de jogabilidade o facto de podermos viajar entre eos tempos de uma forma simultanea é algo que encanta qualquer um, pois todas as escolhas que fazemos podem ter consequências mais ou menos graves, tanto no imediato, como durante toda a narrativa.
Graficamente, é um jogo belo. Especialmente se pensarmos que é todo 2D e parece que foi desenhado à mão, não importando se estamos num local belo coomo Crystallis ou em Saint Calrity, que tem tudo menos de bonito, o facto de ser tudo desenhado dessa maneira faz com que se torne interessante e curioso olhar à nossa volta em todos os momentos. As personagens também são belas e existem algumas peculiares que nos podem impressionar bastante, mostrando assim que os desenvolvedores colocaram muito amor na sua arte. Tal também pode ser dito da música que ouvimos ao longo do jogo, já que queremos sempre mais um bocadinho da banda sonora.
Resta concluir que, Cris Tales é uma carta de amor aos RPG’s, tanto clássicos, como modernos. Neste jogo vivemos uma aventura que os jogadores se vão lembrar durante muito, mas muito tempo, e quem sabe, poderá sempre ter uma sequuela.
Nota Final: 9/10
Cris Tales está disponível para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series
Desenvolvedor: Dreams Uncorporated, SYCK
Editora: Modus Games
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.