Jogos: Collapsed – Análise

Já jogamos Collapsed, uma nova maneira de abordar os jogos roguelike, mas será esta a forma correta?

Como já disse na primeira linha, estamos perante um roguelike, como muitos que saíram ao longo dos últimos anos, desde que este género tornou-se o amor de todos os desenvolvedores independentes. No entanto, aqui a proposta apresentada em Collapsed é de uma mistura com plataformas, o que acaba por trazer o conteúdo gerado enquanto passamos os níveis, levando a que não exista uma fórmula concreta.

A história de Collapsed, porém é no mínimo básica. O mundo foi destruído? Mas porquê? Bem é isso que temos de descobrir. Enquanto viajamos por universos vamos encontrando respostas sobre aquilo que nos perguntamos ao longo do jogo, seja em diários, notas ou até mesmo em memórias e gravações que encontramos no local. Se faz sentido? Algum! Se faz sentido num jogo que é gerado aleatoriamente? Nem por isso.

No entanto, os inimigos são mesmo o ponto alto do jogo. São desafiadores, mas, ao mesmo tempo, recompensadores já que largam itens que nos podem ajudar durante a nossa missão. Missão essa que apenas podemos completar com quatro personagens, algo que começa a ser recorrente nos roguelike. Neste caso, apresentam-nos Reaper, que é uma personagem “base”; Devourer que é um sniper, o Warrior que é capaz de ser a personagem mais dura do jogo porque só consegue atacar de perto os inimigos e por fiz o Pest, que serve para fazer ataques supersónicos. Todos diferentes sim, mas ao mesmo tempo todos os iguais.

Por outro lado, também temos os gráficos que são bastante interessantes, na perspetiva de ser um jogo em 2D que se encontra completamente limpo e ao mesmo tempo, acaba por ter alguns cenários que são capazes de deixar o jogador de boca aberta. A música é algo que também gosto de falar, mas, neste caso, estamos a falar de música genérica que realmente não acrescenta nada de novo ao jogo e às vezes é incomodativo com todo aquele upbeat que para ali anda.

Sobre Collapsed pouco ou nada existe mais a dizer, a não ser que seria uma proposta incrível se não existissem já mais jogos no mercado com a mesma ideia como base. Começo a pensar que o género roguelike começa a ficar muito, mas muito saturado. Especialmente porque já feito de tudo…

Nota Final: 5/10