Jogos – Análise Técnica: Giraffe and Annika (Nintendo Switch)
No dia 7 de março de 2020 escrevi uma análise a Giraffe and Annika, uma aventura de plataformas que chega agora à consola portátil da Nintendo. Como já escrevi uma análise completa ao jogo, vou tratar de me focar nas diferenças que encontrei nas duas versões e, no fundo uma análise mais técnica ao jogo na consola híbrida da Nintendo.
Para contextualizar o leitor, caso ainda não tenha lido a análise feita ao jogo de PC, a história que nos é contada através de Giraffe and Annika é a de uma rapariga chamada Annika que acorda de um sonho estranho e descobre que se encontra em Spica Island, uma ilha onde não sabe como chegou. Entretanto, conhece Giraffe, um rapaz que parece conhecê-la e que lhe explica que é através de três fragmentos especiais que Annika vai voltar a ter a sua memória. E é assim que começa a nossa aventura num jogo de plataformas e ritmo, onde tudo é misturado e enquanto andamos aos pulos ou a combater através da música, temos que também que descobrir os segredos da Spica Island e recuperar as memórias de Annika.
E, sem papas na língua, tenho que vos dizer que a Nintendo Switch é a casa perfeita para a adorável Annika e para o simpático e misterioso Giraffe. Não digo isto por causa do facto de se ter tornado uma aventura portátil, mesmo que acabe por trazer alguma vantagem, mas, sim porque realmente enquadra-se na consola híbrida. Isto porque, falando agora em termos gráficos, na versão para computador era possível notar que estávamos perante um mundo colorido e bastante bonito, o problema é que o cenário acabava por ser um pouco despido. Na versão Switch isso já não acontece, especialmente se estivermos a jogar em modo portátil, porque tudo tem as proporções perfeitas para o jogo.
E quem fala em gráficos, também fala em framerate. Sim, no PC podemos jogar a 60 fps (frames por segundo) mas, ao mesmo tempo sentimos que o jogo está a acontecer demasiado rápido. Parece que ao invés de termos um movimento fluído, temos apenas um movimento rápido em que as personagens andam a correr de um lado para o outro, a uma velocidade estúpida. Na Switch, por outro lado, jogamos a 30 fps mas sentimos a progressão do jogo como deve ser, como se as personagens tivessem a movimentar-se como era suposto.
Por fim, gostaria de falar da jogabilidade. Nada mudou de um jogo para o outro, como seria de esperar. Continua a ser uma aventura sólida de plataformas, com apenas alguns problemas em relação à parte rítmica, em que por vezes, podemos não acertar tão facilmente nas nossas notas que servirão para atacar os nossos inimigos, mas fora esse erro tudo perfeito.
Concluindo, Giraffe and Annika é um jogo bom para se jogar no PC, mas ao mesmo tempo, um jogo perfeito para se jogar na Nintendo Switch, especialmente em modo portátil. Uma aventura que irá divertir muitos, especialmente se gostarem de música ou de jogos de plataformas.
Giraffe and Annika está disponível para PC e Nintendo Switch
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.