Netflix arrisca orçamento milionário para “Estado Elétrico”
As séries disponibilizadas na Netflix têm resultado em sucesso do público e da crítica, exemplos disso são Stranger Things, A Casa de Papel, Squid Game, entre outros conteúdos populares. No entanto, os filmes produzidos para a Netflix não têm tido a mesma sorte! Não tem resultado em sucesso combinar Netflix com orçamentos milionários, actores conhecidos e realizadores conceituados.

Filmes como The Gray Man – O Agente Oculto, realizado pelos irmãos Joe e Anthony Russo e protagonizado por Ryan Goslin, Chris Evans e Ana de Armas, Aviso Vermelho, com Dwayne Johnson, Gal Gadot e Ryan Reynolds, ou O Irlandês, realizado por Martin Scorsese e protagonizado por Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, tiveram orçamentos milionários e não foram apreciados pelos espectadores e pela crítica.
Na ficção científica, a Netflix apostou recentemente em Atlas, que rendeu a Jennifer Lopez a nomeação para Pior Actriz do Ano, e na criatividade do cineasta Zack Snyder para a duologia Rebel Moon. Os espectadores e a crítica continuaram a não acreditar nos conteúdos cinematográficos da Netflix.

Agora, a Netflix disponibilizou um orçamento de 320 milhões de dólares para a adaptação de Estado Elétrico (The Electric State), uma aventura de ficção científica realizada pela dupla responsável por Vingadores: Endgame, os irmãos Joe e Anthony Russo. Trata-se do filme mais caro produzido para a popular plataforma de streaming!
O elenco de Estado Elétrico reúne Millie Bobby Brown (Stranger Things, Enola Holmes, A Donzela), Chris Pratt (Guardiões da Galáxia, Mundo Jurássico), o vencedor do Óscar Ke Huy Quan, Jason Alexander, Giancarlo Esposito, o nomeado para o Óscar Stanley Tucci e Woody Norman. Mackie, Woody Harrelson, Brian Cox, Jenny Slate e Alan Tudyk fazem parte do elenco de vozes dos robôs. O filme é baseado na novela gráfica de Simon Stålenhag e o argumento ficou a cargo de Christopher Markus e Stephen McFeely.
“The Electric State”, obra de Simon Stålenhag, é um romance ilustrado de ficção científica distópica, que retrata uma realidade alternativa para o ano de 1997 e publicado em Portugal pela ASA. Leiam a nossa análise, aqui.
Sinopse do filme
The Electric State é uma espetacular aventura de ficção científica dos realizadores de Vingadores: Endgame passada numa versão alternativa e retrofuturista dos anos 90. Millie Bobby Brown (Stranger Things, Enola Holmes, A Donzela) interpreta Michelle, uma adolescente órfã que vive a sua vida numa sociedade em que robôs sencientes, que se parecem com desenhos animados e mascotes, outrora serviram os humanos em paz e agora vivem em exílio depois de uma revolta falhada.
Tudo o que Michelle pensa que sabe sobre o mundo muda completamente numa noite com a visita de Cosmo, um robô doce e misterioso que parece ser controlado por Christopher, o seu genial irmão mais novo, que ela julgava morto.
Determinada a encontrar o adorado irmão que pensava ter perdido, Michelle viaja pelo sudoeste norte-americano com Cosmo e dá por si a unir esforços relutantemente com Keats (Chris Pratt, Guardiões da Galáxia, Mundo Jurássico), um pequeno contrabandista, e Herman (com a voz de Anthony Mackie), o seu divertido parceiro robô. Enquanto se aventuram pela parte do deserto onde os robôs vivem, Keats e Michelle encontram um estranho e colorido grupo de novos aliados eletrónicos e descobrem que as forças por detrás do desaparecimento de Christopher são mais sinistras do que eles pensavam.
“The Electric State”, editado em 2018, que chegou ao público português em Novembro de 2023, pelas Edições ASA. Trata-se de um livro com um formato de luxo, e que, pelas suas dimensões, nos permite apreciar a arte nele constante, e as sequências de imagem que apresenta. Vem com uma capa dura robusta, e papel de qualidade. O design gráfico do livro permite apreciar e imergir no universo da obra, pelos pequenos pormenores nele infiltrados, para proveito do leitor – mapas, publicidades…
O filme estreia na Netflix a 14 de março de 2025

Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.