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Entre Muros: três curtas-metragens em estreia

Três curtas portuguesas chegam às salas de cinema a 9 de maio, em programa intitulado de “Entre Muros“. 



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de Basil da Cunha, Corpos Cintilantes de Inês Teixeira e Natureza Humana de Mónica Lima, chegam assim aos cinemas portugueses depois de terem sido apresentadas em festivais como Vision du Réel, na Semana da Crítica do Festival de Cannes ou no Festival Internacional de Roterdão.

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2720, de Basil da Cunha
Um bairro clandestino na Reboleira acorda com a notícia de uma violenta rusga policial, que aconteceu na noite anterior. Camila, uma menina de 7 anos, parte em busca do irmão, Igor. Está preocupada. Igor anda desaparecido. Ao mesmo tempo, Jysone apressa-se: passados 6 anos na cadeia e 5 semanas em liberdade, Jysone finalmente encontrou trabalho e sabe que não pode chegar atrasado. Está à procura de alguém que lhe possa dar boleia enquanto caminha pelos becos do bairro, onde se vai cruzando com amigos e conhecidos, que o atrasam ainda mais. O destino dos nossos dois protagonistas vai acabar por se cruzar da pior forma possível.

Corpos Cintilantes
Corpos Cintilantes

 

CORPOS CINTILANTES, de Inês Teixeira
Naquela tarde, o convite para passar um fim de semana em Leiria, em casa do seu colega Jorge, faz com que Mariana comece a olhar para ele de outra forma. Sem estar certa das intenções do amigo, Mariana aceita o inesperado e desconcertante convite.

Natureza Humana
Natureza Humana

 

NATUREZA HUMANA, de Mónica Lima
Após mais uma tentativa fracassada de engravidar, um jovem casal começa a divergir nos seus planos. Pandemias, alterações climáticas e incertezas da vida pairam no horizonte. O que significa trazer uma criança a um mundo cada vez mais complicado? Os ciclos da natureza e das estações permanecem, no entanto, indiferentes.



Os três curtos filmes revelam outras tantas visões de personagens, que em distintas fases da vida, têm em comum o facto de viverem cercadas por muros físicos ou metafóricos.
Depois de no passado algumas curtas-metragens portuguesas terem sido lançadas comercialmente nas salas de cinema, esta é uma das raras oportunidades para que público possa ver no grande ecrã três das mais premiadas curtas portuguesas no ano de 2023 e que representam o que melhor se faz no cinema português contemporâneo.


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