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Crítica – Yummy (2020)

Realizado por Lars Damoiseaux, Yummy traz-nos a viagem de um jovem casal, Michael e Alison, para um misterioso hospital de operações plásticas. Farta dos constante piropos e desconforto físico dos seus peitos, a jovem deseja fazer uma redução aos mesmos, mas os médicos à sua volta parece que têm uma dificuldade em compreender o seu desejo, tanto pela barreira linguística como psicológica num hospital que realiza operações duvidosas.

Por consequência, a atmosfera sombria faz com que tudo dê para o torto, uma mulher zombie escapa da cave e infeta todo o edifício. O jovem casal junta-se então ao arrogante e manipulador enfermeiro, Daniel, e a eventuais personagens perdidas neste hospital, entre clientes e médicos.

Num enredo empolgante e constantemente agitado, vamos conhecendo melhor as personagens por quem nos cruzámos e já críamos conceções acercas dos mesmos através do seu primeiro contacto com os protagonistas.

Quanto a Alison e Michael, a jovem é sem dúvida com quem criamos mais rapidamente empatia enquanto que Michael é profundamente irritante e arruína a essência sarcástica do enredo com a sua personalidade tola e constante recordação que não é médico porque tem fobia a sangue.

Numa estética maioritariamente noturna, recheada de luzes led e boas utilizações sonoras, Yummy é exatamente o que o título transmite, um empolgante enredo de zombies que brinca com a previsibilidade dos mesmos e a estupidez das suas personagens, uma loucura que mistura sexualidade, narcisismo, egocentrismo, empatia, romance e diversão.

Classificação: 6/10

  • Yummy estreou no IndieLisboa 2020 a 29 de agosto de 2020.

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