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Crítica: FF #1

FF #1 CoverFantastic Four e FF escritos por Matt Fraction são mais 2 títulos da iniciativa Marvel NOW a serem re-numerados e a voltar ao número 1. Tal como nos outros títulos desta iniciativa, a ideia é captar novos leitores e motivar os antigos para esta nova fase, que vai ter (em alguns casos) novas equipas criativas.[fbshare]

O Fantastic Four #1 saiu há 2 semanas e logo se percebeu que iria haver uma forte ligação entre estes 2 títulos. Na realidade o FF #1 é a continuação directa do Fantastic Four #1.

No Fantastic Four #1 ficamos a saber que Reed tem um cancro para o qual não conhece cura.
Esta doença leva Reed a planear uma viagem no tempo que lhe permita descobrir uma forma de sobreviver, no entanto ff 1 preview page 4não conta à sua família o verdadeiro motivo. Sob a desculpa de que vão viver uma aventura, lança o desafio a toda a família de uma viagem no tempo. Esta viagem implica uma ausência, na nossa linha temporal, de apenas 4 minutos, mas que será de 1 ano para o Quarteto Fantástico.

É neste ponto que começa a revista FF #1. Reed decide encontrar 4 novos elementos para substituir o quarteto fantástico durante a sua ausência, e ao longo das paginas desta revista somos levados a conhecer a forma como o Ben, Susan, Johnny e o Reed convidam os seus substitutos (She-Hulk, Medusa, Ms. Thing and Ant-Man) para estes poucos minutos em que eles não vão estar presentes.
ff 1 preview page 3Durante a revista acompanhamos os diferentes personagens do Quarteto fantástico no processo durante o qual encontram substitutos para sí.

A forma como o Johnny convida a medusa é particularmente cómica.
Quando começamos a ler a revista vemos os filhos da Sue e Richards a apresentarem-se (e nas paginas seguintes, também vemos os outros elementos da FF a fazer o mesmo), mas só na ultima pagina da revista é que percebemos que eles estão a fazê-lo porque o Ant-man (que vai ficar a tomar conta deles durante 4 minutos) lhes pediu para o fazer.

ff 1 preview page 5Matt Fraction arranja uma forma de colocar o leitor dentro da historia ao receber, em discurso directo, a apresentação destas personagens (quem não segue a serie também não conhece estes personagens). Apesar de serem paginas com muito texto, não são maçadoras e contribuem para a surpresa final, em que percebermos o motivo das apresentações. Além disso temos os desenhos de Michel Allred, que eram conhecidos de quem seguia a serie I, Zombie (da Vertigo) e são um dos motivos pela qual esta revista é realmente diferente de todas as outras.

Nota: 9 em 10

Nelson Vidal

previews O Lobo Mau

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