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Cinema: Crítica – Feliz Dia para Morrer 2 (2019)

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O terrível círculo temporal está de volta! Feliz Dia Para Morrer 2 estreia a 14 de fevereiro nos cinemas.

Ao que parece, Ryan (Phi Vu), o rapaz que viram a entrar centenas de vezes no quarto do primeiro filme a dizer “Então comeste a miúda?”, ficou preso num loop aterrador. Contudo, foi por culpa sua e do seu grupo de cientistas estudantes que adoram brincar com o que não devem.

Depois de explicar a Tree (Jessica Rothe), a protagonista, o que lhe está a ocorrer, Ryan tenta resolver este problema temporal com a Sissy, o nome dado ao objeto criado por estes jovens. Contudo, algo não correu bem e parece que Tree está de volta ao seu loop… sim, o mesmo loop do primeiro filme. Mas algo está diferente, os seus amigos e inimigos não atuam da mesma maneira e Tree terá de escolher entre voltar para o seu mundo ou permanecer numa vida paralela que não é a sua.

Deste modo, Feliz Dia para Morrer 2 teria o risco de se tornar enfadonho ao voltarmos para o preciso momento da história anterior. Todavia, resulta perfeitamente pelo modo como a protagonista está no mesmo nivel de tortura do espetador e quer encontrar uma solução rápida para esta repetição. Torna-se altamente divertido conhecermos as mudanças de personalidades neste paradoxo em que miúdas antipáticas, como Danielle, possuem desta vez um lado mais carinhoso. Contudo, a essência das personagens está sempre fiel, o que possibilita uma boa construção paradoxal nesta história e um novo assassino aceitável.

É um filme em que apesar dos diálogos e elenco não serem excelentes, nem surpreendentes, ou não conter um terror intenso, resulta pela consciência de que a melhor direção a tomar é ser uma paródia do género do terror. Há sempre uma boa dose de humor com as suas personagens e afirma-se como uma sequela necessária. Por consequência, consegue tornar-se num filme superior ao primeiro, no entanto, o visionamento do anterior é indispensável para a compreensão deste.

Além disto, o tema geral da história apresenta questões importantes para o crescimento do ser humano. Sem muitos detalhes, Tree terá de fazer uma difícil escolha neste mundo paralelo, o que aumenta a nossa ligação com a mesma e dá-nos um descanso à comédia constante ao longo da narrativa.

É uma pena que, após 1h30, a conclusão seja tão precipitada e apressada, indo direto para uns créditos com uma edição fraca, no entanto, recompensa-nos com uma cena pós-créditos eficiente.

  • Feliz Dia Para Morrer 2 estreia a 14 de fevereiro nos cinemas.

6/10

Tiago Ferreira

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One thought on “Cinema: Crítica – Feliz Dia para Morrer 2 (2019)

  1. Feliz Dia Para Morrer 2: 5*

    É uma lufada de ar fresco e apesar de ter romance em excesso, a perfeita junção entre comédia e terror é tudo o que podemos pedir e o desempenho fabuloso da atriz Jessica Rothe é magnífico.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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