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Lançamento: COMANCHE – Volume 2

Já está disponível o segundo volume da colecção COMANCHE, a Obra Completa de Greg e Hermann, pela Ala dos Livros.

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Este álbum compila mais 4 álbuns desta imprescindível série belga de Western, num esplendoroso preto e branco e com 200 páginas. De notar que este livro trás duas histórias inéditas em Portugal: O Deserto Sem Luz e Os Xerifes.

Em 1969, o Journal Tintin enceta a publicação do western Comanche desenhado por Hermann, sob argumento de Greg. Sente-se, logo nas primeiras pranchas, que esta novidade será um marco na História da BD. O primeiro capítulo desvenda o argumento e apresenta os protagonistas. Com a ajuda de um velho empregado, uma jovem e bonita fazendeira de nome Comanche, herdeira do rancho “Triple Six”, esforça-se como pode para evitar o pior. A coragem desta mulher de carácter firme não parece, todavia, suficiente para salvar a propriedade de uma falência anunciada.

Até que certo dia, vindo não se sabe de onde, surge no rancho um certo Red Dust. Rendida à força tranquila deste desconhecido, Comanche confia-lhe o posto de capataz… Para enfrentar a adversidade e a cobiça, este recruta alguns companheiros. As suas verdadeiras personalidades revelar-se-ão ao longo dos movimentados episódios desta magnífica narrativa que se situa no Wyoming no século XIX.

Para assinalar os 50 anos desta série, a Ala dos Livros optou por uma edição comemorativa a preto e branco, que retoma o trabalho de Hermann.

Este segundo volume, de um total de 3 livros que irão integrar esta nossa edição comemorativa, inclui os livros 5 a 8: “O Deserto sem Luz” – “Fúria Rebelde” – “O Dedo do Diabo” – “Os Xerifes”.

Comanche volume 2 Comanche volume 2
COMANCHE – Volume 2
Obra Completa de Greg e Hermann
Ala dos Livros
Capa Dura. 235 x 310 mm, p/b
200 págs.
PVP: 32,90 €
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SOBRE OS AUTORES:

Argumento: Greg (Bélgica, 1931 – 1999)

Nascido na Bélgica em 1931, Greg assina as suas primeiras pranchas de banda desenhada aos 16 anos, dando início a uma das carreiras mais prolíficas da profissão. No início dos anos 50 conhece Franquin, para quem escreve alguns gags. Rapidamente, e por via da agência International Press, produzirá um número impressionante de pranchas para todos os gostos e em todos os estilos.

Enquanto argumentista, capaz de abordar temas que vão do humor ao western, passando pela espionagem, trabalha com vários desenhadores continuando, simultaneamente, a desenhar. E foi como autor completo que, em 1963, criou o seu personagem mais célebre, Achille Talon, pequeno burguês que surge pela primeira vez nas páginas da revista Pilote.

Dois anos mais tarde, em 1965, enceta uma nova aventura ao tornar-se Chefe de Redacção do Journal Tintin. Dedica-se durante 9 anos a modernizar as publicações da editora Lombard, escrevendo séries e rúbricas e revelando inúmeros jovens artistas que reúne no célebre Studio Greg. Verdadeiro descobridor de talentos, dará a conhecer autores como Hermann, Dany, Dupa e muitos outros.

Em 1974, deixa a redacção do Journal Tintin e a Bélgica para rumar a Paris e tentar a aventura editorial na Dargaud. Essa aventura leva-lo-á até aos Estados Unidos, país que o fascina desde a infância. Regressa a França em meados dos anos 80, sem nunca ter deixado de escrever histórias humanistas. Greg dedicou-se à 9ª Arte até ao final da sua carreira.

Desenho: Hermann (Bélgica, 1938)

Hermann nasce em 1938, na Bélgica. Sai de uma infância passada no meio da Guerra e da ocupação com uma forte vontade de aprender um ofício e uma confiança bastante relativa no Homem. Depois de uma estada no Canadá, regressa ao seu país natal e casa-se. Por um acaso da vida, é o seu cunhado, Philippe Vandooven, quem o lançará na banda desenhada ao encomendar-lhe uma história para a revista de escuteiros do qual é responsável. Depois da publicação desta Histoire en Able, Greg telefona ao jovem desenhador. O autor de Achille Talon fica imediatamente impressionado com o vento de renovação que Hermann aporta ao desenho realista, e com ele enceta Bernard Prince. Seguem-se as aventuras de Comanche, após as quais a notoriedade de Hermann é tal que pode serenamente pensar em lançar-se a solo. Daí resultará Jeremiah, para começar, e uma pletora de one-shots, ao longo dos quais nos faz partilhar o seu gosto pela aguarela, mas sobretudo uma certa misantropia. Hermann nunca o escondeu: desconfia do Homem e não gosta dele. E toda a sua obra tem por ambição mergulhar-nos na nossa própria perversidade. E é raro, e precioso, que tal fealdade case na perfeição com a beleza do desenho!

Hermann recebeu, em 2016, o Grande Prémio de Angoulême pelo conjunto da sua obra.

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