Cinema Português para ver ainda em 2024
A produção portuguesa de cinema continua a chegar às salas de todo o país! Depois de 5 meses em que chegaram às salas de cinema mais de duas dezenas de produtos audiovisuais de produção nacional – ou co-produção -, entre longas-metragens de ficção, documentais e até curtas-metragens, os planos de estreias para 2024 incluem, ainda, títulos para todos os gostos.
Para os próximos meses, os clientes de uma boa comédia podem escolher entre Vive e Deixa Andar ou pelo novíssimo capítulo da saga Balas & Bolinhos; o cineasta Sérgio Graciano tem duas estreias anunciadas: o biográfico Camarada Cunhal e a viagem a Angola em Os Papéis do Inglês; e, já estão confirmadas as estreias dos novos filmes de realizadores como Luís Filipe Rocha, Margarida Gil, Rita Nunes, Artur Serra Araújo, Basil da Cunha ou Leonel Vieira, entre outros.
Barranco do Inferno
Uma banda de Glam Rock Portuguesa, condenada ao fracasso, decide gravar um videoclipe no deserto.
Uma viagem a Espanha, uma série de concertos improváveis, um vocalista gravemente doente, uma manager manipuladora. Os ingredientes perfeitos para que algo corra mal. Quando finalmente chegam ao deserto, a banda consegue gravar o videoclip.
Mas será que o Rock N’ Roll é eterno?
Realizado por Fábio Duque Francisco, com Carolina Torres, Pedro Ferreira, Gonçalo Mendes, João Vilas e Guilherme Galhardo.
Estreia a 23 de maio
A Maldição de Romanova
Quatro pequenos amigos investigam o desaparecimento de um dos seus colegas de escola, uma investigação que os leva a encarar e enfrentar forças inimagináveis, lideradas por uma bruxa, Romanova.
Quinze anos mais tarde, estes amigos, já não tão pequenos, voltam a juntar-se para impedir que o poder de Romanova cresça e se torne verdadeiramente imparável!
Um filme de Hugo Diogo, com Gonçalo Norton, Madalena Aragão, Inês Sá Frias, Francisco Monteiro, Teresa Gafeira e Maria D’Aires.
Estreia a 30 de maio
O Bêbado
Contemplando o fracasso da sua vida, Rogério bebe até perder o controlo das suas ações e envolve-se numa rixa de bar. A sua deriva alcoólica leva-o ao porto da cidade, onde adormece a observar navios.
Quando uma jovem rapariga surge na noite, em fuga de algo que ele desconhece, Rogério dispõem-se ajudá-la e entra num pesadelo que ele nunca imaginaria tornar-se o seu.
Primeira longa-metragem realizada por André Marques, com Vitor Roriz, Ina Esanu, João Pedro Vaz, Teresa Madruga.
Estreia a 30 de maio
O Teu Rosto Será o Último
Uma história familiar que atravessa a História recente de Portugal, centrada no confronto de um jovem pianista com o dom excepcional que o destino lhe revela.
Inspirado no romance homónimo de João Ricardo Pedro, vencedor do Prémio Leya, o filme desvenda-nos uma fascinante galeria de figuras e de relações humanas que ao longo do século XX vão sofrendo e entretecendo a teia do nosso devir colectivo.
Realizado por Luís Filipe Rocha, com Rita Nunes, Nuno Nunes, Adriano Luz, Vicente Wallenstein, Teresa Madruga e Pompeu José.
Estreia a 6 de junho
Manga D ‘Terra
Rosa, 20 anos, deixa os dois filhos em Cabo Verde para se instalar em Lisboa, na esperança de lhes oferecer uma vida melhor. Presa entre o assédio de gangsters e a violência policial quotidiana, Rosa tenta encontrar consolo entre as mulheres da comunidade. Mas o seu verdadeiro refúgio é a música.
Realizado por Basil da Cunha, com Eliana Rosa, Nunha Gomes, Evandro Pereira, Nuno Baessa, Lucinda Brito, Vera Semedo.
Estreia a 6 de junho
Arrabalde
Dois amigos que não conseguem encontrar o seu caminho na cidade de Lisboa e que recusam deixar de ser crianças. É um filme, que poderia ser um poema, que não tem género e serve de ponte entre narrativas, formas e sonhos das personagens com quem se vai cruzando.
Realizado por Frederico Serpa, com Mário Abel, Gonçalo Botelho, Valerie Braddell, Luís Miguel Cintra, Márcia Branco, Manuela Couto e Cândido Ferreira
Estreia a 4 de julho
À Mesa da Unidade Popular
A Mesa da Unidade Popular, com as suas seis cadeiras, fazia parte da Mobília da Unidade Popular que, no período pós-Independência socialista, o Estado moçambicano pretendia atribuir a todas as famílias. Um conceito que reunia a ideia socialista de igualdade, bem-estar e justiça social com o conceito de Unidade Nacional, pressuposto básico da Frelimo para a Independência e desenvolvimento harmonioso do País. A Mesa da Unidade Popular voltou a ser neste filme, o lugar onde convergiram histórias, memórias e testemunhos, nesta Mesa voltámos a sentar-nos, para revisitar o processo de construção de uma Nação e da utopia partilhada da construção de uma sociedade mais justa. Cada um de nós com sua identidade e sua cultura, a sua forma única e diversa de ser moçambicano.
Um documentário realizado por Isabel Noronha e Camilo de Sousa.
Estreia a 27 de junho
Astrakan 79
Martim recorda hoje, aos 58 anos, a estadia de um ano e meio na União Soviética em 1979. Tinha 15 anos e era um miúdo “inocente”. Os pais, militantes do Partido Comunista, achavam que ele ia para um sítio seguro, uma sociedade que cumpria com todos os seus ideais. Martim viajou para Moscovo, atravessou de comboio o delta do Volga até Astrakan numa viagem iniciática. Apaixonou-se várias vezes, largou os estudos, tornou-se clandestino. O ideal comunista incutido pelos pais foi-o perdendo pelo caminho. Quarenta anos depois, Martim decide, neste filme, contar pela primeira vez esta história ao seu filho, uma história que foi sempre um tabu de família.
Um documentário realizado por Catarina Mourão.
As sessões em estreia comercial são antecedidas da curta-metragem “O Mar Enrola na Areia“, também de Catarina Mourão.
Estreia a 11 de julho
A Minha Avó Trelótótó
A minha avó tinha uma força e um amor à vida tão grandes, que me fez acreditar que alguns de nós conseguiam escapar à morte e tornarem-se imortais. Quando ela morreu quis salvá-la – decidi filmá-la e não era a ausência de um corpo que me ia impedir. Filmei um fantasma para depois o devolver ao reino dos vivos, como Orfeu tentou com Eurídice. Criei um mundo onde ela continua a viver e para o fazer muni-me de todas as armas que tinha ao meu dispor. É um mundo, é um filme, feito de muitos registos e tempos diferentes – realizá-lo foi um trabalho de relojoaria, relojoaria de amor. Este filme foi um percurso de ressureição, é a minha forma de lhe dar a imortalidade, que julgo sua por direito.
Julia Ruivo, Auzenda Vital, José Coelho e Graça Bastos num documentário realizado por Catarina Ruivo.
Estreia a 18 de julho.
Podia Ter Esperado por Agosto
Primeiro filme realizado pelo apresentador e comediante César Mourão, que desenvolveu o argumento com Pedro Goulão.
Comédia romântica com Júlia Palha, Kevin Dias, Carla Vasconcelos, Pedro Lacerda, João Reis, Dinarte Lopes, Manuel Cavaco e César Mourão.
Estreia a 18 de julho.
Balas & Bolinhos – Só Mais Uma Coisa
“Se o mundo precisa de heróis, então isto não era preciso!”, assim surgiu o anúncio de Balas e Bolinhos 4 – Só Mais Uma Coisa.
Balas e Bolinhos foi criado por Luís Miguel Ismael, que escreveu, produziu e realizou os filmes. Tone é interpretado pelo próprio Ismael, J.D. Duarte é o Culatra, Jorge Neto é o Rato e o Bino é interpretado por João Pires.
Estreia a 15 agosto
Longe da Estrada
Taiti, 1903. O médico, poeta e artista Victor Segalen abandona a França e ruma para Hiva-Ao, para conhecer Gauguin pessoalmente. Ao chegar à ilha, é informado de que o pintor havia falecido. Adaptado dos escritos de Victor Segalen, Longe da Estrada é uma sublime visão da obra, vida e contradições do grande pintor Paul Gauguin. E uma análise moderna da relação entre colonizadores e colonizados.
Uma adaptação livre da banda-desenhada “Gauguin, Loin de La Route” de Christophe Gaultier e Maximilien Le Roy, cruzada com a leitura da correspondência de Victor Segalen (Correspondance 1839-1912) e os seus textos por vezes incompletos: “Hommage à Gauguin”, “Le Maitre-du-Jouir” e “Gauguin dans son dernier décor”
Realizado por Hugo Vieira da Silva, com Paulo Milhomens, com Antoine de Foucauld, Cedric Tchan, Jean Ihopu.
Estreia 5 setembro
Camarada Cunhal
Filme biográfico sobre Álvaro Cunhal, o histórico líder comunista. A rodagem teve cenas filmadas paralelamente com o filme biográfico Soares é Fixe! , onde existem situações históricas em comum que integram também a série de televisão “Homens de Honra“.
Realização de Sérgio Graciano, com argumento de Raquel Palermo. Romeu Vala interpreta Álvaro Cunhal. O elenco conta ainda com Maya Booth, Joaquim Horta, Ivo Arroja, Helena Caldeira e João Bettencourt.
Estreia a 12 setembro
Dulcineia
Depois de treze anos de vida desregrada em Marrocos, Hugo, um contrabaixista de jazz, decide tirar um “ano sabático” e regressar ao Porto, onde espera reencontrar o equilíbrio junto da família. Porém, logo numa das primeiras noites, assiste ao concerto de Luís Stockman – um pianista que se tornou recentemente famoso – e a almejada paz transforma-se no pior dos pesadelos: Stockman toca um tema inédito que Hugo conhece bem demais, pois é o mesmo que vem escrevendo há anos na sua cabeça…
Um filme realizado por Artur Serra Araújo, com António Parra, Alba Baptista, Ana Cunha, Gustavo Mimoso, Nuno Nunes, Afonso Santos e Paulo Calatré.
Estreia a 12 setembro
Ubu
Ubu, instigado pela sua esposa, assassina o Rei Venceslau e usurpa o trono da Polónia. Embriagado pelo poder, este personagem grotesco e covarde exerce o seu reinado de forma absurda e cruel, levando o país à ruína.
Adaptação cinematográfica do texto teatral escrito no século XIX por Alfred Jarry, uma tragicomédia que se revela actual. Argumento de Paulo Abreu e André Gil Mata.
Realizado por Paulo Abreu, com Miguel Loureiro, Isabel Abreu, Dinarte Branco, Sérgio Silva, Vicente Gil
Estreia a 12 setembro
A Pedra Sonha Dar Flor
Baseado em obras do escritor Raul Brandão, em particular “A morte do palhaço”.
Um filme de Rodrigo Areias, com Nuno Preto, Vitor Correia, João Pedro Vaz, ângela Marques, Miguel Moreira e Miguel Borges .
Estreia a 12 setembro
Chuva de Verão
Oito amigos reúnem-se, na mesma casa de férias, todos os anos. Mas este verão é diferente. Os laços que antes eram tão fortes como família são postos à prova por novas dinâmicas no grupo: elementos novos, duelos interiores e o confronto com os ecos do passado…
Realizado por António Mantas Moura, com Inês Aguiar, Filipe Amorim, Duarte Melo, Alice Ruiz, João Pedro Dantas, Índia Branquinho, Francisco Faria, Paula de Magalhães.
Estreia a 19 setembro
Grand Tour
Edward, um funcionário público do Império Britânico, foge da noiva Molly, no dia em que ela chega para o casamento. Nas suas viagens, porém, o pânico dá lugar à melancolia. Contemplando o vazio da sua existência, o cobarde Edward interroga-se sobre o que terá acontecido a Molly… Desafiada pelo impulso de Edward e decidida a casar-se com ele, Molly segue o rasto do noivo em fuga através de um Grand Tour asiático.
Realizado por Miguel Gomes, com Crista Alfaiate e Gonçalo Waddington.
Competição Oficial no 77º Festival de Cannes; Prémio de Melhor Realização.
Estreia a 19 setembro
Mãos no Fogo
A jovem estudante de cinema Maria do Mar trabalha num documentário sobre as antigas casas senhoriais ao longo do rio Douro.
É o projeto final da sua tese sobre “A Realidade no Cinema”. Maria tem uma confiança ilimitada no que é visível. A sua candura e ingenuidade permitem-lhe ver o lado bom da vida – como a beleza da paisagem e a autenticidade do lugar, ou o que resta dele. Mas quando Maria entra na última casa senhorial da sua lista, depressa se apercebe de que algo se passa nesta casa que não é tão inocente como parecia à primeira vista. O casarão revela-se uma verdadeira mansão de horrores.
Realizado por Margarida Gil, com Ricardo Aibéo, Carolina Campanela, Elgar do Rosário
Estreia a 19 setembro
Ospina Cali Colombia
Um encontro, em Lisboa, com o cineasta colombiano Luis Ospina (1949- 2019). O realizador fala da conturbada história moderna da Colômbia, enquanto recorda a sua vida e obra: a infância, a afinidade precoce com o cinema, a passagem pelos Estados Unidos, o regresso ao país natal e a fundação do Grupo de Cali, ao lado de Carlos Mayolo e Andrés Caicedo.
Documentário realizado por Jorge Carvalho.
Estreia a 26 de setembro
Estamos no Ar
Fátima diz que não sente nada, mas sonha com o polícia que se mudou recentemente para o apartamento ao lado. Vítor, o filho, usa secretamente a farda do vizinho na expectativa de que o rapaz que conheceu online sinta alguma coisa por ele. Júlia, a avó, quer fugir do lar, mas sente-se cansada de andar às voltas para não ir a lado nenhum. Uma espiral de insónias e ilusões noturnas leva a mal-entendidos e relações impossíveis, todos em busca de um pouco de ar.
Realizado por Diogo Costa Amarante, com Carloto Cotta, Sandra Faleiro, Valerie Braddell e Anabela Moreira.
Estreia a 24 de outubro
Os Papéis do Inglês
Ruy Duarte de Carvalho, poeta, romancista e cineasta, descobre que o seu pai havia deixado uns papéis no deserto do Namibe que o poderiam ajudar a desvendar um mistério ocorrido em 1923. Seguindo a sua busca pelos “papéis do Inglês”, embarcamos numa jornada épica que nos leva da viragem do século XIX ao final do século XX, nas magnificas paisagens do sul Angolano.
Baseado na trilogia “Os Filhos de Próspero” de Ruy Duarte de Carvalho.
Realizado por Sérgio Graciano, com João Pedro Vaz, David Caracol, Miguel Borges
Estreia a 24 outubro
O Melhor dos Mundos
Lisboa, 2027. Marta e Miguel fazem parte de um grupo de cientistas e são um casal na vida privada. Os dois vêem-se frequentemente em pólos opostos no que diz respeito a questões científicas. Este conflito será posto à prova numa noite decisiva em que dados analisados por Marta apontam para uma probabilidade muito alta de um enorme sismo poder atingir Lisboa. Os cientistas ficam indecisos sobre alertar a população para a possível tragédia iminente.
Um filme de Rita Nunes, que escreveu o argumento com João Cândido Zacharias. Protagonizado por Sara Barros Leitão, Miguel Nunes, Rui M. Silva, Daniel Viana, Flávia Gusmão.
Estreia a 31 outubro
Vive e Deixa Andar
Comédia realizada por Miguel Cadilhe a partir de um argumento de Filipe Homem Fonseca.
Com Eduardo Madeira, Débora Monteiro, Oceana Basílio, Dinarte de Freitas, Joana Pais de Brito e João Paulo Rodrigues. Conta ainda com várias participações especiais, entre elas a de Alexandra Lencastre, Ricardo Carriço, José Pedro Gomes, João Manzarra e até de Lili Caneças.
Estreia a 31 outubro
Banzo
1907. Afonso recomeça a vida numa ilha tropical na costa africana como médico de uma plantação de cacau, onde terá que curar um grupo de serviçais “infectados” pelo Banzo, a nostalgia dos escravos. Morrem às dezenas, de inanição ou suicidando-se. Por receio que a nostalgia profunda se espalhe, o grupo é enviado para um morro isolado, chuvoso, cercado pela floresta. Ali, Afonso tenta curar os serviçais mas a incapacidade de entender o que lhes vai na alma revela-se mais forte que todas soluções.
Realização de Margarida Cardoso, com as interpretações de Carloto Cotta, Hoji Fortuna, Rúben Simões, Gonçalo Waddington, Matamba Joaquime a participação especial de Beatriz Batarda e Albano Jerónimo.
Estreia a 21 de novembro
A Savana e a Montanha
Trata-se da terceira longa metragem de Paulo Carneiro, realizador/produtor. O filme é um western integralmente rodado em Covas do Barroso, com o apoio da Câmara Municipal de Boticas e da ACAU (Agencia del Cine y Audiovisual del Uruguay).
Há sete anos, a comunidade de Covas do Barroso, no Norte de Portugal, descobriu que a empresa britânica Savannah Resources planeava construir uma das maiores minas de lítio a céu aberto da Europa junto às suas casas.
Perante esta ameaça iminente, a comunidade decidiu organizar-se e expulsar a Savannah das suas terras. Após vários anos de conflito latente, o Governo português atribuiu uma declaração ambiental favorável ao projeto. Como resultado, a Savannah reiniciou as actividades de prospeção e a comunidade respondeu bloqueando o seu acesso à terra. A declaração ambiental reconheceu os impactos negativos para a população e para a Natureza causados pelo ruído, poeiras e vibrações das explosões e da actividade dos camiões, a destruição permanente das fontes de água subterrâneas e o desvio de cursos de água. O projeto é incompatível com o reconhecimento, pelas Nações Unidas, da região do Barroso como o único Sistema do Património Agrícola de Importância Mundial (SIPAM) em Portugal (e um dos poucos na Europa). A empresa Savannah afirma que estes impactos podem ser atenuados através de compensações monetárias, mas as populações locais dizem que nenhum dinheiro pode pagar a perda da sua qualidade de vida e a ameaça que o projeto representa para o seu futuro. A Savana e a Montanha inspira-se na recusa desta narrativa pelo povo de Covas do Barroso e na sua resistência contra um inimigo forte (mas não imbatível).
O elenco é composto por Aida Fernandes, Maria Fernandes, Daniel Fernandes, Inês e Rita Mó, Maria Conceição, Nelson Fernandes, Carlos Libo.
Estreia a 28 de novembro
O Pátio da Saudade
Comédia musical realizada por Leonel Vieira, ambientada nos meandros do Teatro de Revista.
Uma atriz de sucesso, frustrada com o rumo que a sua carreira está a tomar, recebe de herança um velho teatro em ruínas. Para o salvar, precisa de ali estrear um espetáculo de Teatro de Revista. Um género do qual pouco sabe…
Com Sara Matos, José Raposo, José Pedro Vasconcelos, Manuel Marques, Ana Guiomar, e Luís Mascarenhas.
Estreia a 12 de dezembro
Sem data anunciada:
Sobreviventes
Meados do século XIX. Um grupo de sobreviventes do naufrágio de um navio negreiro, brancos e negros, dão à costa numa ilha deserta, perdida algures no Oceano Atlântico. A luta pela sobrevivência e pelo poder vai inverter os valores morais e sociais da época. Os Sobreviventes conta a história de como senhores e escravizados podem ou não conviver numa situação extrema.
Uma ideia de José Barahona, com argumento coescrito com José Eduardo Agualusa, que remete também para o livro “Nação Crioula”, do autor angolano, e para a personagem fictícia Fradique Mendes.
REalizado por José Barahona, com Kim Ostrowskij, Allex Miranda, Anabela Moreira, Ângelo Torres, Hugo Narciso, Miguel Damião.
Noites Claras
A história de dois irmãos, numa época em que ambos se redescobrem, enfrentam os seus problemas e passam por uma profunda transformação interior. Lídia luta para lidar com o seu bebé recém-nascido: não consegue lidar com as expectativas, não reconhece o seu corpo e se distancia de casa e do namorado. O seu irmão Lauro trabalha numa agência funerária. Divorciado e com um filho, ele luta para aceitar a sua bissexualidade. Embora os irmãos raramente se vissem, os desafios partilhados aproximam-nos numa jornada de redescoberta e profunda transformação interior. A luz no fim do túnel não é uma ilusão; o túnel é.
Um filme de Paulo Filipe Monteiro, com Beatriz Godinho, Duarte Melo, Romeu Runa, Custódia Gallego, Lídia Franco e António Durães.
Portugal: A Luta em Tempos de Crise
No século XIV a Europa encontra-se no meio da Guerra de Cem Anos. Alterações climáticas, Peste e decadência económica sentem-se por toda a Europa.
A França e a Inglaterra competem pelo domínio político enquanto que Castela (Espanha) avança para anexar Portugal colocando a sua existência como Reino soberano em jogo.
Sem exército ou sucessor ao trono, Portugal enfrenta invasores em todas as suas frentes. A Batalha de Aljubarrota fica conhecida como uma das mais importantes batalhas em estratégia militar levando o povo português a lutar com uma determinação que mudou o curso da História para sempre e que conduziu o Reino à sua Idade Dourada. O apoio da Inglaterra é decisivo e a Aliança vigora até aos dias de hoje.
Um filme histórico cinemático com momentos repletos de ação e intriga durante um tempo de pandemia, crise financeira e político-militar em que a esperança e a perseverança vence.
Realizado por Ilyas Kaduji. Com Manuela Couto, Wagner Silva e Tiago Cruz.
As datas de estreia são da responsabilidade das distribuidoras dos filmes, podendo sofrer alterações.
Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.