Cinema: Crítica – Rogue One: Uma história de Star Wars
O primeiro filme Antológico do universo Star Wars, Rogue One aterra nos cinemas esta semana.
Jyn Erso (Felicity Jones) é muitas coisas, uma ladra, uma fugitiva, uma guerreira, e quem sabe uma Rebelde, mas é sobretudo a filha de Galen Erso (Mads Mikkelsen) um engenheiro Imperial sob a chefia do Director Orson Krennic (Ben Mendelsohn), responsável pela construção da primeira Estrela da Morte. Descoberta pela Rebelião, Jyn é acompanhada por Cassian Andor (Diego Luna) e pelo robô de Protocolo K-2SO (Alan Tudyk) numa missão para encontrar o seu pai. Durante a sua viagem Jyn, Cassian e K-2SO encontram vários aliados, como Chirrut Îmwe(Donnie Yen), Baze Malbus(Wen Jiang) e Bodhi Rook(Riz Ahmed).
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Gareth Edwards(Realizador) traz-nos a sua visão dum universo em Guerra, onde branco e preto são tons de cinza, onde não existem “bons da fita”, mas sim soldados sem a regalia de decidir as suas ordens. Se o Despertar da Força colmatou que nem todos os Stromtroopers são maus, Rogue One adverte que não existem utopias na guerra. Que há sempre males que vêm pelo bem, e que o lugar dum soldado é lutar, mesmo que não queira.
Com efeitos visuais soberbos, uma das melhores batalhas dos filmes (tanto abordo dos X-Wings e Y-Wings, como a pé nas praias), Easter Eggs de vários cantos da franquia (Entre personagens do Episódio 4, conteudo cortado/omitido da trilogia original e naves da série “Rebels”, há um pouco para todos), e uma óptima narrativa, é pena que o departamento Musical caia por terra, os temas aludem ao trabalho de Williams, mas nunca chegam lá… É como ouvir os primeiros acordes duma balada predilecta seguida de uma versão vocal amadora. É uma tentativa que cai por terra… Para não falar da monotonia dos primeiros actos face ao último (que é uma enorme surpresa, no sentido positivo).
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Mesmo com algumas falhas, estou certo que Rogue One vai Deliciar os espectadores. E antes que me esqueça, a Disney deixa este filme como uma carta de amor para todos os fãs, provando que o termo “Legends” significa non-canon mas nunca esquecido.
Rogue One é na sua essência uma estrada para o Episódio IV de Lucas, e como tal faz um trabalho excelente.
O filme de Edwards apresenta o ponto no qual a Guerra Civil Galáctica realmente começou, o momento em que a Rebelião se apresentou pela primeira vez como um adversário à altura, o momento em que o Império aprendeu que números são irrelevantes face à vontade da Força.
8.5/10
-Henrique Correia
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Jovem dos 7 ofícios com uma paixão enorme por tudo o que lhe ocupe tempo.
Jedi aos fins-de-semana!