Cinema: Crítica- Robinson Crusoé
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Este mês a Studiocanal trás mais uma grande aposta no cinema de animação, mas será que a adaptação da história de Daniel Dafoe corresponde às expectativas?[fbshare]
Robinson vivia a vida pacata dum cartografo de bordo, mas quando uma tempestade destruiu o barco em que navegava, sobreviver numa ilha deserta torna-se a sua única opção. Ajudado pelo fiel Papagaio “Terça-Feira”, bem como os outros habitantes da ilha, Crusoé dedica-se a desfrutar o seu tempo na ilha, mesmo com um certo par de felinos a tentar livrar-se dele.
Uma reinvenção dum clássico dirigida aos mais novos e com inúmeras alterações. Os Indígenas e Navegantes do original são substituídos por um elenco de animais, a vida de Crusoé é muito mais luxuosa no filme, e a ilha deixa de ser tão perigosa quanto era no Romance que inspirou o filme.
A Animação é fluída e faz bom proveito da tecnologia 3D, os cenários são vivos e as cores vibrantes. Os modelos são divertidos, e evoluem bem com a história. A barba de Crusoé é o melhor exemplo disto, mas está longe de ser o único, a equipa esforçou-se para fazer este filme, que, mesmo sem financiamentos “à lá Disney”, vale mais a pena que muitos. O filme não se simplifica perante o espectador, nem recorre aos típicos “double entendres” para roubar gargalhadas aos mais velhos. É um filme que convida a família a descontrair com uma história bem-humorada e personagens bastante divertidos mesmo que, por vezes, mal aproveitados.
Um óptimo filme para todas as idades.
7/10 estrelas
Henrique Correia
Jovem dos 7 ofícios com uma paixão enorme por tudo o que lhe ocupe tempo.
Jedi aos fins-de-semana!