Cinema: Crítica – Missão: Impossível – Fallout (2018)

Ethan Hunt regressa aos cinemas para mais uma missão impossível! Há ainda espaço para este franchise? O Central Comics já foi ver…

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Ethan(Tom Cruise) é tudo menos sortudo, com tantas missões cumpridas continua sem ter o descanso merecido.
A sua missão, caso ele a aceite, é evitar a detonação de três bombas atómicas sob controlo dos “Apóstolos”, um grupo de malvados ex-agentes.

Que valente confusão. Em preparação para o visionamento achei por bem rever os filmes, para poder melhor enquadrar este na franquia, mas a verdadeira Missão: Impossível deve ser manter um tom consistente.
Intriga passa a kung-fu, passa a drama, passa a tudo e mais um par de botas. As personagens que regressam são uma força e uma fraqueza sendo que “Fallout” exige conhecimento de alguns dos filmes anteriores.

Lá pelo meio há uns quantos twists maravilhosamente confusos, o que dá um ar de novidade à coisa, e a ação mantém a qualidade esperada.
Em contra-partida a sequência final causou-me uma certa comichão, por alguma razão enquanto via não conseguia fugir a memórias de 007: Die Another Day(2002)

Por um lado é uma infelicidade fazer parte duma franquia tão tumultuosa, que com o tempo tem vindo a crescer e mudar de tom, mas que insiste em manter-se no mesmo universo. Talvez um reboot não fizesse muito mal?

Com isso dito, todos os atores deste elenco principal ainda estão “bons para as voltas” e, acompanhados dum argumento muito mais interessante em termos narrativos e visuais que os anteriores, conseguiram fazer deste “Fallout” um dos melhores filmes da série até à data, diria até o melhor mas MI2 de John Woo continua a ser um guilty-pleasure.