Cinema: Crítica – Hardcore
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Este é um filme de acção contado na primeira pessoa. Acordas sem qualquer memória, o teu nome é Henry, aparentemente morreste, mas estás aqui agora, ressuscitado pela tua mulher, Ellen. Ainda não acabaste de soletrar o teu nome e já está um supervilão a querer matar-te, o costume, espera, a tua mulher foi raptada, talvez fosse boa ideia a ires salvar. [fbshare]
E assim começa uma aventura de acção que só pára ao fim de 90 minutos, tal como uma bola a rolar pela colina a acção neste filme não pára de rolar até ao fim do mesmo, seja aos pontapés, socos ou tiros a acção é constante deixando o espectador até com alguns problemas respiratórios.
A perspectiva em primeira pessoa trespassa uma experiência totalmente diferente do costume, à semelhança dos videojogos ou até do nosso dia-a-dia, a forma de visionarmos o ecrã muda por completo, quebra com a quarta parede e em vez de como costume estarmos a olhar para uma espécie de janela para outra dimensão, desta vez estamos a vive-la, não existe essa linha, nós somos o personagem.
Se resulta? Bem, o objectivo foi certamente cumprido a experiência de assistir a este filme é em nada comparável a qualquer outro que eu já tenha visto, no entanto não diria superior, apenas diferente, é uma forma interessante de story telling.
Sem qualquer tipo de paragem o filme continua escalar e se acção é o que esperavam então levem bolsos largos porque é mesmo isso que vão receber, muita acção mesmo com a adição de uns momentos de humor. Aliás se tivesse de escolher um ponto negativo no filme até diria mesmo ser esse pois o filme foca-se em tanta acção que não revela muito mais além disso.
A história é boa mas algo comum, este filme a meu ver deve ser entendido como uma experiência, só assim se pode tirar real proveito do filme. Os efeitos de CGI estão bem conseguidos, mesmo os piores passam devido ao estilo que deram ao filme.
Resumindo e concluindo, estão à procura de um filme de acção? EZ.
Caso contrário, é um filme que vale a pena ver sobretudo pela experiência, não é algo comum, muito menos nas grandes salas de cinema.
3.7/5 estrelas
Rui Mendonça
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.