Cinema: Crítica – Galilebre e o Templo Perdido
Numa palavra: genérico. E para ser honesto, não são precisas muito mais palavras para descrever ou apreciar “Galilebre e o Templo Perdido” (“Frangoelho e o Hamster das Trevas“, no Brasil)
Mas isto é uma crítica de cinema, e portanto exige um maior nível de análise… Tentarei ser breve.
Não sei se isto serve de consolo, mas “genérico” não é a única palavra que pode ser associada a este filme, “esquecível” e “banal” também se aplicam. Sim, eu sei, quase insultar um filme feito para crianças não é uma atividade muito saudável… Mas vá lá! Ser para crianças não é desculpa para o nível de esforço despendido neste filme.
É que mesmo que eu me esforce para ver este filme na ótica de uma criança de oito anos, não o torna muito melhor. Cruzes credo, mesmo quando era criança já estava farto das histórias de superação. Que funcionam à primeira, e à segunda, mas que depois… Vocês sabem. O que quero dizer com isto é, se for pela história, ou pelo moral da história, existem melhores filmes por aí…
Eu sei que o que vou dizer a seguir pode ser mau mas… Uma Galilebre? Uma mistura entre uma galinha, e… uma lebre? A sério? – Uma pergunta. Porquê? – Qual é a justificação desta antropoformização? Nenhuma! Quer dizer… O filme é sobre um personagem que sente-se inseguro por ser uma mistura entre uma galinha e uma lebre. Ok. Mas porquê uma galinha e uma lebre? O filme nem sequer fala sobre esses animais, sobre o que é que cada um pode significar/representar… Isso só torna o conflito principal vazio. Tão vazio, que nós fazemos a pergunta: porque é que alguém sentiu a necessidade de fazer este filme?
O filme é inofensivo?
É. Os seus olhos (e os do(s) seu(s) filho(s)/filha(s)) não vão sangrar se vir este filme. Mas eu acho que devemos ser mais exigentes em relação a filmes para crianças, e este filme não as proporciona nada de especial.
Mas se os seus olhos não vão sangrar, os seus ouvidos certamente vão. A única objetividade presente neste texto é: a voz do protagonista, a que nós ouvimos mais vezes durante o filme, é aguda. É daquelas mesmo irritantes. Insuportável.
1/4 – Estrelas
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.