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Cinema: Crítica – Baby Driver (2017)

 

Baby Driver

Os “Ses” de Baby Driver

Se Cornetto é só algo que faz parte da carta da Olá, vejam Baby Driver e descubram esses sabores antigos – com fabrico desde 2004.

Se esta deliciosa fatia musical da mente do frenético e brilhante Edgar Wright não vos acordar, verifiquem se estão mesmo vivos.

Se acham que um actor não consegue ter presença suficiente só com um par de earphones, não vejam Ansel Elgort romper o ecrã como Baby.

Se querem um elenco secundário genial que vos leve numa corrida de emoções, maravilhem-se ao verem Jon Hamm, Kevin Spacey e Jamie Foxx.

Se procuram algumas das melhores perseguições de carros na boa tradição de Bullit, The French Connection e Seven Ups, Baby é o vosso condutor.

Se salivam por uma comovente história de amor, Baby é o vosso novo Bonnie & Clyde.

Se o West Side Story é passé, a nova pintura de Baby está mais que na moda.

Se há algum problema com os vossos pés e quiserem metê-los outra vez a mexer, a banda sonora eclética de Baby Driver misturada com o seu som preciso de balas e dinheiro é a única solução.

Se desejam ouvir o melhor uso de uma música dos Queen (a lendária “Brighton Rock”) desde que Shaun of the Dead matou zombies ao som da “Don’t Stop Me Now” – não procurem mais. É uma cápsula do tempo ao som de Brian May em fogo na sua Red Special.

Se querem desafiar um encontro, levem-no a ver Baby Driver. Dependendo da reacção, terão a vossa resposta.

Se estão fechados em casa com os sobrinhos, tragam-nos a conhecer Baby (esta funciona melhor com o filme).

Se alguém usar o telemóvel durante a sessão, tenham a certeza que não são lentos (esta SÓ funciona com o filme).

Se nunca viram uma máscara do Austin Powers, preparem-se para nunca mais se esquecer de uma.

Se um condutor silencioso como Baby é o vosso género de rapaz, o vosso coração vai-se partir com Ryan O’Neal no clássico de Walter Hill – The Driver.

Se acham que escrevi poucas frases, é porque não são precisas muitas mais para descrever Baby.

Se acham que escrevi poucas letras – na verdade, só são precisas quatro.

B-A-B-Y.

Se nenhum delas estampar um sorriso nas vossas caras durante a temporada fílmica deste Verão, não sei o que fará.

E se Baby não estiver à altura do desafio, muitos poucos estarão.

starz

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