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A Banda Desenhada é reconhecida pela Academia Nacional de Belas Artes

A Academia Nacional de Belas Artes, pela primeira vez, reconhece oficialmente a banda desenhada como uma forma superior de expressão cultural.

Este marco representa um passo crucial na legitimação da BD e de todos os seus criadores.

A18 de outubro de 2023, às 15:00, uma Sessão Solene será realizada, presidida pelo Ministro da Cultura, Dr. Pedro Adão e Silva, para dar as boas-vindas aos novos Académicos. O evento contará com a participação de especialistas em banda desenhada, uma disciplina agora reconhecida pela Academia, ao lado do Cinema e da Dança.

Nesta ocasião, serão introduzidos dois novos membros, Penim Loureiro e Paulo Monteiro.

Além disso, haverá breves apresentações no Anfiteatro Lagoa Henriques, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa.

Estas apresentações serão conduzidas por especialistas renomados: António Pedro Vasconcelos (Cinema), José Sasportes (Dança) e Paulo Monteiro (Banda Desenhada).

A entrada é livre para todos os interessados.

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6 thoughts on “A Banda Desenhada é reconhecida pela Academia Nacional de Belas Artes

  1. Sim, apesar de ter pouco mais de um século de existência e de, em parte substancial desse tempo, se ter colado fundamentalmente ao divertimento inconsequente da comunicação de massa, estereotipado e rotineiro, neste campo específico de comunicação surgiram autores e obras que produziram objectos cuja narrativa, propósitos, alcance e problemáticas são de tal modo característicos que quase se pode dizer que se constituíram em propostas próprias, quase irredutíveis, da BD. Ou seja, há projectos definidos (técnica e conceptualmente) de tal modo que é difícil serem tratados com a mesma perspectiva de sentido noutras áreas de actuação (nomeadamente o cinema, mesmo o filme de animação). É um justo reconhecimento.

  2. Interessante e importante reconhecimento em Portugal. E lembrando que no Brasil,temos trabalhado a esta valorização, igualmente, por décadas. Eu mesmo lancei em 2020 o livro “O Estatuto das Belas Artes nos quadrinhos” (com prefácio do Prof. Dr. Waldomiro Vergueiro), editado e publicado impresso em alguns exemplares, mas agora acessível gratuitamente em pdf na Ed. Marca de fantasia (http://marcadefantasia.com/livros/quiosque/oestatutodasbelasartes/oestatutodasbelasartes.html ). No livro, já assevrei que esta condição das HQs/BDs como arte tem sido uma busca a este reconhecimento, e consigo explanar que o preconceito das próprias Belas Artes teria que ser revisto. Então, esta aclamação portuguesa é muito bem vinda, já que reconhecida oficialmente, como traz a notícia! Parabéns!

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