BD: Analise – City Hall Vol. 1
“City Hall” foi o primeiro mangá lançado pela editora Gradiva, mas é uma obra francesa. Será que foi a melhor aposta?
O que farias num mundo em que o que escrevesses em papel se tornaria realidade?
Num mundo onde o papel tornou-se o maior inimigo da humanidade, acabou-se com o papel e passou a ser obrigatório escrever apenas digitalmente, no entanto certo dia, numa cena de crime é encontrado o temido papel.
Júlio Verne,um romancista, junto com Arthur Doyle, um estudante e escritor amador, foram chamados para ajudar a combater a nova ameaça que assombra a terra.
Rémi Guérin, estudou cinema e comunicação, desenvolveu a série animada Teddy Riner e várias outras bandas desenhadas.
Guillaume Lapeyre, é desenhista cómico, desenhou várias comics em colaboração com outros autores.
É composta por cinco volumes que foram lançados entre 2012 e 2015 em França. Ganhou o prémio Bayard D’Lire de melhor mangá em 2012.
O tipo de arte tem bastante inspiração em steampunk.
Não fiquei muito fã da obra, pois não é o meu tipo de leitura, apesar de tudo está muito bem escrita e tem uma arte com bastante informação e detalhes. As páginas tem uma boa gramagem e não se vê os desenhos da página oposta.
É uma obra muito densa em relação ao diálogo, o que pode não agradar a muitas pessoas, mas por conta disso os personagens e as relações entre si são bem explorados.
A obra é bastante pesada, recomendo para tipo de públicos que gostem bastante de ler obras com mais diálogo e aventura. Poderá ser que com a continuação da história consiga mais fãs.
Esperemos pelo próximo volume…
Arte: 8/10
História: 5/10
Faz cosplay e adora ler e escrever. Fez o secundário de artes, mas pretende continuar nas línguas e história.
Ama ver anime e ler manga e também não dispensa um bom rock.