Análise: Beach Invasion 1945 – Pacific
Às armas camaradas! O Central Comics foi à praia — não para dar um mergulho, mas para experimentar Beach Invasion 1945 – Pacific.
Sinopse de Beach Invasion 1945 – Pacific
Assume os teus postos e defende a pátria ao impedires uma invasão estrangeira na praia. Nesta sequela de Beach Invasion 1944, és responsável por várias armas históricas que vão mandar pelos ares ondas intermináveis de infantaria, aviões, tanques, navios e muito mais que o inimigo vai mandar para te destruir.
Beach Invasion 1945 – Pacific é um FPS/Tower Defense casual desenvolvido e lançado pela Alx2 Games.
Análise de Beach Invasion 1945 – Pacific
Não joguei a Beach Invasion 1944, mas ouvi falar do jogo e fiquei bastante interessado em experimentar um FPS com mecânicas de Tower Defense no cenário da Segunda Guerra Mundial. Se, por um lado, ideia é boa, por outro, Beach Invasion 1945 – Pacific parece-me sofrer do efeito leggings — quando despido do aspeto exterior, o que está por baixo raramente corresponde às expetativas.
Não quero que me confundam — o jogo não é mau, mas é demasiado curto e superficial, além de apresentar algumas arestas por limar.
História de Beach Invasion 1945 – Pacific
Beach Invasion 1945 – Pacific decorre no final da Segunda Guerra Mundial, no teatro de operações do Pacífico, onde EUA e Japão medem forças. O jogo disponibiliza dois cenários: Iwo Jima e Filipinas, mais especificamente, uma praia de cada um destes locais. A nossa missão é organizar e controlar as defesas contra as forças invasoras, que vêm por vagas sucessivas.
Jogabilidade de Beach Invasion 1945 – Pacific
Esta combinação de FPS/Tower Defense era o aspeto que mais me atraia para experimentar o jogo: pegar em armas características de cada exército e rebentar com inimigo atrás de inimigo para os impedir de conquistar a praia em que estamos. Porém, a experiência ficou um pouco aquém do que esperava. Lembram-se da primeira vez que andaram de avião? Daqueles momentos na porta de embarque a pensar «Ui! Isto vai ser espetacular. O pessoal diz todo que ficamos com as costas coladas ao assento na descolagem e, além disso, vou ver a Terra do ponto mais alto em que alguma vez estive». E lembram-se quando desembarcaram? De pensar «Epá… Ok! É giro, mas estava à espera de um mergulho a pique, de duas ou três piruetas e de conseguir ouvir a um metro de distância durante o voo». Aqui é o mesmo.
As armas até são porreiras, conseguindo transmitir alguma imersão. No entanto, os controlos são lentos, a visibilidade é traiçoeira, num cenário estranho e difícil de navegar. Já a troca de arma para arma também confunde o jogador e a IA não está propriamente à altura do Deep Blue.
Resumindo: se o conjunto estivesse mais bem otimizado, o jogo seria bem melhor.
Gráficos e som de Beach Invasion 1945 – Pacific
Não há muito a dizer. Este é um jogo que não tem qualquer pretensão de vencer prémios nesta categoria. Em relação aos gráficos, cumprem os requisitos, sem acrescentar muito a isso.
Porém, cumpre-me dizer que gostei do som, especialmente das armas, conferindo alguma imersão à jogabilidade de Beach Invasion 1945 – Pacific.
Postas de pescada e um par de botas
Em suma, Beach Invasion 1945 – Pacific é um pequeno jogo casual, com um preço a condizer. É pena que este título não tenha sido mais desenvolvido com mais mapas, armas, inimigos e progressão. Está aceitável, mas sou da opinião de que poderia estar excelente.
+++
Som e conceito.
—
Falta de otimização da jogabilidade e de profundidade.
Classificação: 6/10
Não esperem um Hearts of Iron IV em versão FPS/Tower Defense. No entanto, se após um dia esgotante de trabalho, escola ou procrastinação total vos apetecer passar meia hora a mandar tropas pelos ares sem grande compromisso, este é o jogo ideal.
Beach Invasion 1945 – Pacific está disponível no Steam a 9,75 €.
Para terminar, fica a dica indispensável: um soldado é mais pequeno que um tanque, mas pode aleijar tanto como um avião.
Plataforma testada: PC
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Trailer de Beach Invasion 1945 – Pacific:
Gamer inveterado que não dispensa uma boa série e nunca diz ‘não’ a uma sessão de cinema… Com pipocas, se faz favor!