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Análise: 6 videojogos que jogamos nos últimos tempos!

Neste artigo trazemos breves análises aos jogos: Timothy vs the Aliens, Trigger Witch, Clone Drone in the Danger Zone, Super Squidlit, Lost at Sea e DariusBurst: Another Chronicle EX+.

Timothy vs the Aliens – PC, Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch (Já disponível)

Timothy vs the Aliens

Começamos este artigo com, talvez, o jogo mais fraco de todos. Timothy vs the Aliens tinha potencial para ser um jogo especial, mas acaba por ficar aquém das expectativas. Toda a construção do jogo é algo que “grita” cinema noir com toda a sua força, já que controlamos um gangster chamado Timothy que tem de defender a sua cidade de alienígenas. Esta cidade que falamos é toda a preto e branco, enquanto a única criatura viva que é a cores são os aliens que invadiram a mesma.

Timothy vs the Aliens

Temos também uma enorme cidade para explorar à vontade, mas, ao mesmo tempo sentimos que o fazê-lo é um perda de tempo já que os controlos do jogo são completamente descabidos e difíceis de utilizar, especialmente, se tivermos em conta o quão não responsíveis conseguem ser, fazendo-nos muitas vezes sofrer mortes sem sentido nenhum.

Timothy vs the Aliens trazia uma premissa cativante, mas, tornou-se um jogo que não vale a pena jogar, devido a tornar-se difícil por causa de problemas técnicos que o mesmo tem.

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Trigger Witch – PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch (Já disponível)

Trigger Witch

Em Trigger Witch controlamos Collete, uma bruxa que se acabou de formar na academia de bruxas com um aproveitamento fantástico. No entanto, o seu mundo é invadido por um homem misterioso, que coloca a sua vira de pernas para o ar e agora Collete tem que salvar a sua realidade.

Este é o ponto de partida de Trigger Witch, um jogo que mostra um amor fantástico a jogos de aventura na era dos 16-bits.

Quando liguei pela primeira vez o jogo, notei logo semelhanças com The Legend of Zelda: A Link to the Past, e, mesmo não estando ao mesmo nível consegue-se aproximar bastante.

Trigger Witch

Preparem-se então para disparar contra monstros da forma mais violenta possível, eliminando-os por completos, ao fazê-los virar pó. Além disso, a progressão das armas também é curiosa e mostra que existe um pequeno progresso cada vez que as melhoramos.

Trigger Witch é um jogo que, pode ser aproveitado sozinho, mas também na companhia de um amigo, no seu modo cooperativo, fazendo com que os quebra-cabeças se tornem mais fáceis e, assim, fazem também alguém conhecer este mundo louco cheio de personagens mágicas.

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Clone Drone in the Danger Zone – PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch, PC (Já disponível)

Clone Drone in the Danger Zone

Preparem-se para o jogo mais bizarro que vão encontrar nesta lista. Clone Drone in the Danger Zone é completamente bizarro em termos de jogabilidade e conteúdo.

Neste divertido battle-royal roguelite que, na verdade, não consigo decifrar o género, controlamos vários robôs em combates de 1v1, 1v2, 1v10, vai variando em que não podemos morrer nenhuma vez, pois iremos ter que recomeçar a nossa jornada.

Clone Drone in the Danger Zone

Preparem-se para os melhores comentários, já que existem mais de 300 mil linhas por partes dos comentadores robôs que nos estão a ver. São comentários bastante engraçados e capazes de nos desconcentrar por estarmos a rir que nem uns perdidos. Além disso, existem vários modos, como o Modo História e modos online, como o Last Bot Standing e duelos privados com um amigo.

Clone Drone in the Danger Zone é um jogo para se aproveitar tanto sozinho, como acompanhado, dando especialmente para umas boas doses de jogatinas entre amigos.

Super Squidlit – Nintendo Switch (Já disponível)

Super Squidlit

Super Squidlit é aquele jogo que, mal começamos a jogar entendemos automaticamente porque é que é exclusivo Nintendo Switch.

Neste jogo, a imitar as capacidades gráficas do Game Boy Color, controlamos Plip, um Squidlit que tem de salvar o mundo de Squishu com a ajuda de um velho inimigo, tornado agora amigo, Skwit Skwot (este jogo é uma sequela do jogo Squidlit) para livrarem o seu mundo de um mal poderoso.

Super Squidlit

Controlem Plip enquanto saltam e dão duplos saltos com tinta para derrotarem inimigos e chegarem a locais impossíveis. Além disso, também existe um modo estilo RPG com Skwit Skwot, em que controlamos o poderoso feiticeiro.

O mais interessante deste jogo é mesmo o grafismo e a forma de se jogar, pois lembra mesmo o Game Boy Color, tornando-se assim de certa maneira uma viagem nostálgica. Além disso, podemos conhecer algumas personagens memoráveis, que nos transmitirão bastante carinho. Definitivamente, um jogo para matar saudades das antigas consolas portáteis da Nintendo.

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Lost at Sea – PC, PlayStation 5, Xbox Series

Lost at Sea

Temos em Lost at Sea, um jogo que não é aconselhável para os mais emotivos. A história que nos é contada é a de Anna, que já está nos seus últimos anos de vida e, temos como objetivo construir as suas memórias, para entendermos se realmente a questão “Será que fiz tudo correto?” é respondida.

O grande interesse de Lost at Sea é mesmo ser um história pessoal, em que vivemos os momentos de uma personagem que parece realmente real, especialmente pela passagem por diferentes momentos da vida.

Lost at Sea

Além disso, a história de Anna é acompanhada de momentos belos, complementados pelo som e pelos gráficos. Os quebra-cabeças também se tornam divertidos e fáceis de se fazer e, quando nos apercebemos, estamos na recta final do jogo, e vivemos uma aventura fantástica.

Resta concluir que, Lost at Sea é uma daquelas pérolas que só se procurarmos muito bem é que encontramos, mas, ao mesmo tempo, é um bom tempo que passamos com Anna e a sua história.

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 DariusBurst: Another Chronicle EX+. Nintendo Switch, PlayStation 4 (já disponível)

E por fim temos o regresso de DariusBurst, dez anos depois da sua versão das arcadas que, apesar de já estarmos longe do apogeu deste tipo de entretenimento, chamou à atenção pelo seu ecrã duplo na horizontal, com esta nova versão DariusBurst: Another Chronicle EX+.

Na verdade, DariusBurst começou na PSP um ano antes, mas foi o seu upgrade para as arcadas que lhe trouxe a fama. O jogo é o mais recente da franquia Darius que começou em 1987, pela Taito.

Este ano em particular, tem sido rico em lançamentos de shoot ’em ups e aqui no Central Comics temos trazido várias análises ora no site, ora no nosso canal de Youtube. E por falar no canal, podem aqui espreitar o nosso gameplay original:

O jogo tem uns gráficos muito bonitos, apesar de muito pequeninos, e este é um dos dois problemas que encontrei no jogo. Como o original é feito para dois ecrãs em paralelo, a opção encontrada para jogar em casa é colocar umas bem altas barras pretas, em cima e em baixo, para emular o original. Ora, no nosso televisor só nos reduz a área de jogo, fazendo precisamente o efeito contrário da arcada. Mas os gráficos, designs e efeitos de luz e cor são mesmo muito belos.

Outras mais valias são os comandos altamente responsívos e que não podem, de maneira nenhuma, serem culpados pelas nossas consecutivas mortes. Sim, morre-se muito neste jogo. A dificuldade é extrema e será um deleite para quem gosta desta particularidade. No entanto parece termos vidas infinitas e, estar sempre a morrer e a ressurgir na continuidade, para mim não acho que faça sentido. Prefiro bem mais ter níveis mais fáceis e as clássicas 3 vidas por jogo.

Uma das maravilhas é sem dúvida a banda sonora que, ao invés do clássico synthwave que temos visto nos jogos deste tipo, temos músicas mais orquestrais, muitas vezes com coros, que elevam a uma grandiosidade espacial como nunca tinha visto.

O jogo mantém a característica de ser focado nos bosses finais, ou seja, a fase é bastante curta, mas as batalhas finais sem epicamente grandes.

Fichas Técnicas:

Timothy vs the Aliens
Desenvolvedor: Wild Sphere
Editora: Wild Sphere

Trigger Witch
Desenvolvedor: Rainbite
Editora: EastAsiaSoft

Clone Drone in the Danger Zone
Desenvolvedor: Doborog Games
Editora: Doborog Games

Super Squidlit
Desenvolvedor: Squidlit Ink LLC
Editora: Squidlit Ink LLC

Lost at Sea
Desenvolvedor: Studio Fizbin
Editora: HeadUp Games

DariusBurst: Another Chronicle EX+
Desenvolvedor: TAITO
Editora: ININ Games

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