BD: Polarity – Novo comic de Jorge Coelho para a Boom
O cantor e letrista da banda indie rock SAY ANYTHING, Max Bemis editou um novo trabalho de banda desenhada com o nome: POLARITY cuja arte é do português Jorge Coelho. É uma mini-série de 4 revistas em que cada uma será acompanhada de música original interpretada por Bemis. [fbsahre]
Esta BD é sobre Timothy Woods, um bipolar maníaco-depressivo que vive em Brooklyn num mundo de hipsters, sexo ocasional e arte sem significado.
Depois de sobreviver a um acidente de carro quase fatal (Timothy estava na “Zona” e meteu-se à frente do carro) descobre que a instabilidade mental dele é mais do que “apenas” uma perturbação mental e que a medicação que andava a tomar para o seu tratamento tem andado a suprimir os seus super-poderes!
Esta descoberta leva Timothy enfrentar a sua doença e a lutar contra “um ataque de vilania humana miserável enquanto finalmente encontra seu lugar no mundo”.
Opinião de Nelson Vidal (contém spoilers):
Este é o primeiro trabalho de Banda Desenhada de Max Bemis e há uma boa mistura de texto e desenho. A primeira revista não é nada maçadora, apesar de ter muito texto, e conseguimos ficar a conhecer bem a personagem principal e o meio em que a acção se vai desenrolar.
Nota-se que há material para uma série com mais do que 4 revistas.
Max Bemis descreve a personagem principal como bipolar maniaco-depressivo, mas fiquei com ideia que Bemis não conhece bem esta perturbação, uma vez que não é habitual esta causar alucinações. De qualquer forma esta é um detalhe que apenas alguns (muito poucos) vão valorizar. A revista acaba com Timothy Woods surpreso com a descoberta de que tem super-poderes e é um final suficiente para nos deixar curiosos com a nova revista que há-de sair em maio.
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Dário é um fã de cultura pop em geral mas de banda desenhada e cinema em particular. Orgulha-se de não se ter rendido (ainda) às redes sociais.
Hey Nelson,
Concretamente o que achaste da arte do Jorge Coelho? Acho que se portou bem 😉
Abraço
Basta lermos as questões finais para descobrimos que o autor é bipolar. É possível, numa crise profunda, a existência de alucinações.
Confesso ter lido o Polarity partindo do principio de que não iria gostar – as obras de ficção que abordam esta doença raramente andam perto da realidade que é viver com ela. Acabei por encontrar muita da minha experiência neste comic, que me deixou com um entusiasmo que já não encontrava desde o início do HAPPY!
Ola Miguel Peres e D
A arte do Jorge Coelho é de muito bom nível! e adequasse perfeitamente á historia que esta a ser contada, nesse aspecto o comics esta muito bem conseguido e será um optimo cartão de visita do Jorge Coelho.
Talvez consiga dar o salto para a Marvel, como o nosso outro compatriota, o André Lima Araújo 🙂