Jogos: Crítica Deadlight
O jogo que faço review em seguida é o Deadlight. Jogo de plataformas/acção em 2.5d com temática Zombie survival, no tipico mundo apocalíptico.[fbsahare]
Graficos: O jogo utiliza motor Unreal engine 3, o que lhe permite gráficos bastante bons. Ao longo da aventura podem presenciar cenários fantásticos, que ilustram bem o ambiente em que o personagem principal se encontra, e os personagens tem algum detalhe. As cutscenes poderiam ser mais expressivas, mas no entanto o art style escolhido, o de comic animada, consegue transmitir bem a mensagem e emoções da cena.
Jogabilidade: As plataformas são fantásticas os puzzles estão no ponto, e as mecânicas de tiro são simples e eficazes. Os zombies diferem nos movimentos e reacções… Mas infelizmente os controlos estragam o jogo em certas sequencias. Com isto refiro-me aos controlos do teclado (foi assim que joguei). Dar uma cambalhota no jogo com as teclas originais é compleamente difícil.
Carregar A+CTRL+Shift parece-me algo ridículo sendo que o jogo foi feito para ser jogado naturalmente em teclado+rato. Fora este problema, tudo é bastante fluido e os movimentos das personagens bastante bons e realistas.
Longevidade: O jogo dura cerca de 4 a 6 horas (estimativa)
Audio: Não acho de todo memorável em termos de musica, tanto que nem me lembro de nenhuma… Já as vozes, quando existem (sendo que o jogo e maioritariamente plataformas) estão bem conseguidas…
Historia: Homenzinho a tentar sobreviver no mundo todo lixado e por algum motivo, evadido por zombies. Tem o seu grupo que anda de sitio em sitio e safam-se como podem. O real objectivo é encontrar a mulher e filha que se separaram dele a determinada altura. O desenrolar da historia através das cenas de plataformas conjugando com as paginas do diário da personagem principal mais objectos que dizem um pouco do mundo que o rodeia, tornam a historia algo misteriosa, mas que acaba por satisfazer com uma série de eventos ao longo de todo o jogo. Encontram-se identidades de personagens mortas, pequenos mini-jogos (do género daquelas consolas mesmo simples com tetris e jogos de pseudo f1), etc. Tudo em conjunto ilustra bem o ambiente desolado em que o protagonista se encontra.
Geral: Uma pequena aventura que vale muito a pena ser jogada. Curta, mas bastante acessível e completa em jogabilidade. Desde cenários lindos que ilustram as plataformas, à pressão duma cena de perseguição seja de zombies ou de outro pessoal com objectivos ligeiramente contornados, aos pequenos puzzles, o jogo oferece certamente uma boa experiência.
Veredicto: JOGUEM!
Hugo Santos
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