Crítica: Lucky Luke – Fingers
Já li várias fases do Lucky Luke, mas não me recordo de ter lido nenhum dos três livros do pistoleiro escritos pelo holandês Lo Hartog Van Banda, e confesso que fiquei bem impressionado.
Fingers é um ilusionista cleptomaniaco que vai parar à prisão e mete-se em encrencas com os irmãos Dalton. Acaba por sair em liberdade mas cabe a Lucky Luke tomar conta dele e mantê-lo dentro da lei. Tarefa que acaba por ser muito difícil.
[fbshare]O álbum é divertidissimo, não ficando nada atrás dos tomos escritos por Goscinny. Van Banda apanha toda a essência e humor carecteristicos dos melhores livos da série Lucky Luke.
Foi complicado escolher duas páginas para expôr aqui, mas estas que poderão ler, falam por si e conseguem quase se fazer passar por duas pranchas cómicas.
Fingers é uma personagem marcante. Charmoso e galante com as mulheres, super educado com todos e sempre com um truque “na manga”. O mágico acaba mesmo por roubar o protagonismo ao cowboy.
Uma curiosidade: Este é o 43º livro da série Lucky Luke que a ASA edita, mas o número que aparece na lombada é o 22. Na versão original este é o 52º. Não sei qual é a lógica da numeração da ASA, mas se resulta para a editora portuguesa, tanto melhor.
Este é também o álbum que pela primeira vez Luke troca o seu cigarro por uma palhinha.
Lucky Luke Fingers é um álbum recomendado para leitores de todas as idades e que certamente fará passar momentos de muito boa disposição.
Classificação: 8,5/10
ML
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.