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BD: Visão oferece BD clássica durante 6 semanas!

Boas novas para quem gosta de BD: o Major Alvega, Mandrake, Flash Gordon e outros heróis vão regressar a partir desta semana – uma oferta da VISÃO. [fbshare]

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“Esta coleção é uma viagem pela época áurea dos super-heróis da Banda Desenhada, quando as “histórias aos quadradinhos” eram a principal forma de entretenimento dos jovens portugueses. Muitos foram os que cresceram acompanhados pelo imaginário de aventuras de BD. Numa altura em que a oferta cultural era pouco intensa e a televisão ainda não tinha entrado em todas as casas, é fácil de compreender o fascínio que a juventude sentia pelas histórias de super-heróis, muitos deles estrangeiros. Era uma lufada de ar fresco.

Até aos anos 80, heróis inesquecíveis como o Major Alvega, Mandrake, Flash Gordon, Fantasma, Astérix, Blake e Mortimer e muitos outros entusiasmaram os amantes da Banda Desenhada em Portugal. Revistas como O Mosquito ou Mundo de Aventuras preencheram o imaginário de várias gerações de leitores, que todas as semanas esperavam ansiosamente pela saída de mais um número da revista para conhecer a continuação das histórias dos seus heróis.”

— Carlos Gonçalves, vice-presidente do Clube Português de Banda Desenhada – Amadora

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majoralvega23 março – FALCÃO

A revista Falcão teria duas séries durante a sua publicação. A primeira, com 82 números em formato A4 e com histórias de continuação, surgiu nos anos de 1958- -1960. A segunda, em formato de bolso, teve 1286 números, publicados entre os anos de 1960-1987. Nesta última série, as aventuras publicadas, de origem inglesa e francesa, eram completas e abordavam todos os temas: selva, aviação, guerra, cowboys, capa e espada, ficção científica, destacando-se nessas histórias os duelos no ar do Major Alvega, personagem inventada pelo editor da publicação e que rapidamente empolgaria os leitores. Depois do fim da revista, a personagem foi adaptada a uma série de televisão portuguesa, com 26 episódios emitidos entre 1998 e 1999 pela RTP. A série tinha a particularidade de colocar os atores reais em cenários de animação.
mundodeaventuras30 de março – MUNDO DE AVENTURAS

Foi um caso sério de popularidade. Acabaria por ter uma extensa longevidade e uma gama de séries. A primeira, em formato de jornal, teria 44 números (1949). A segunda, em formato A4, iria do nº 45 ao 462 (1950- -1957) e teria a particularidade de dar a conhecer aos seus leitores novas personagens norte-americanas, cujas histórias eram publicadas em formato de tiras nos jornais diários. Do nº 463 ao 511 (1958) apareceria a cores e mantendo o formato, bem como histórias de continuação. A partir do nº 512, o Mundo de Aventuras reduz as dimensões para o A5 e as histórias passam a ser completas. Na quinta série da revista alguns números já incluem trabalhos de autores portugueses. Sairão 589 números no total, entre 1973 e 1987.
jornaldocuto7 de abril – JORNAL DO CUTO

Muitas das suas histórias serão uma republicação de outras, que tinham sido apresentadas inicialmente na revista O Mosquito, e por isso houve quem a considerasse uma publicação saudosista. É uma revista de grande qualidade e dois grandes criadores portugueses estiveram ligados à sua produção: Roussado Pinto, como editor, e Carlos Alberto Santos, como desenhador. Seriam publicados 174 números entre 1971 e 1978, num formato A4. Além de personagens antigas que tinham tido sucesso na época do início da sua apresentação, O Mosquito daria também a conhecer trabalhos de desenhadores espanhóis e italianos de craveira internacional. Teria o sucesso de publicar separatas em formato de poster, com a apresentação do nº 1 de uma série de revistas antigas de Banda Desenhada.
cavaleiroandante14 de abril – CAVALEIRO ANDANTE

Os leitores mais jovens foram grandes apreciadores desta revista. Era dirigida por Adolfo Simões Müller, um grande escritor de livros infantis e excecional diretor de revistas de Banda Desenhada, pois já se tinha ocupado dos destinos d’O Papagaio (onde por sua iniciativa apresentou pela primeira vez as aventuras de Tintin a cores, o que até aí não tinha acontecido a nível mundial em qualquer outra revista) e do Diabrete. Simões Müller foi também quem apresentou pela primeira vez no nosso país as aventuras de Lucky Luke e Astérix, além de outras personagens célebres. Esta publicação teve 556 números, editados entre os anos de 1952 e 1962. O formato foi sempre o A4, com um ligeiro aumento do tamanho a partir do número 327.
colecçaogalo21 de abril – COLECÇÃO GALO

Apesar de ser da responsabilidade da editora do Jornal do Cuto, que publicava histórias de continuação, a Colecção Galo só se apresentava com histórias completas nas suas páginas. Tentava conquistar um público diferente, mais jovem e que, além das aventuras de uma personagem famosa como era o Fantasma, também se interessava por histórias de menor sucesso, que em paralelo eram oferecidas na revista. Na altura ainda havia leitores diversificados e para os quais eram criadas publicações de maior ou menor impacto ou de menor ou maior preço. A Colecção Galo custava mais 5$00 do que o Jornal do Cuto, e tinha menos 4 páginas.
mosquito28 de abril – O MOSQUITO

Entre todas as que se publicaram em Portugal, esta publicação foi, talvez, a de maior sucesso e a de maior tiragem nacional, chegando a atingir os 30 000 exemplares por número e contando com saídas bissemanais. O Mosquito nasceu em 1936 e a primeira série durou até 1953, com 1412 números publicados. Teve algumas mudanças de formato ao longo da sua vida, entre o A4 e o A5. Sobreviveu a problemas de falta de papel durante a II Guerra Mundial e à contenção de custos.

Nesta publicação apareceriam trabalhos de autores portugueses, alguns deles acabariam por ser famosos internacionalmente, e também de origem espanhola. O nome desta publicação seria tão importante que todas as revistas de Banda Desenhada da época eram chamadas de “Mosquitos”, na gíria. Ainda hoje se comemora com pompa e circunstância o aniversário d’O Mosquito, tendo já passado 80 anos da data do seu aparecimento. Depois de 1953, O Mosquito teria mais quatro séries, irregulares, entre 1960 e 1986.

Texto e imagens da revista Visão.

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