Cinema: Crítica – O Segurança do Shopping – Las Vegas
O que é melhor do que um filme de comédia forçada? A sequela de um filme de comédia forçada… [fbshare]
Antes de continuar a crítica vejo necessidade de apontar que a comédia é uma coisa subjectiva e infelizmente este texto também o terá de ser. Deixo portanto o Aviso que este filme foi produzido por Adam Sandler…
Após o primeiro filme (não culpabilizo ninguém por não se lembrar dele, afinal de contas já lá vão uns anos) apercebemo-nos que a sorte de Blart (Kevin James) não durou…
O casamento dele durou uns dias e a sua mãe foi atropelada por uma carrinha do leite, pelo que Blart nunca se sentiu tão em baixo.
Eis que surge a oportunidade para ir a uma convenção para Seguranças de Shoppings, onde Blart conheçe uma data de colegas, igualmente “divertidos”(sem comentários) e um segurança do Hotel (Eduardo Verástegui) que se torna numa espécie de rival. O Sub-plot do filme vê a filha de Blart, Maya (Raini Rodriguez) numa posição desconfortável, tendo de decidir se deve abandonar o seu pai para frequentar uma universidade na Califórnia.
Tudo isto enquanto o nosso vilão Vincent (Neal McDonough) planeia assaltar o Hotel.
A história não é nada de novo. O humor é rasca no seu melhor, não nego que gargalhei uma ou outra vez (Nomeadamente com os “Mini KISS”), mas a maioria das piadas só me tiraram suspiros. Entre piadas forçadas e mal-construidas, humor recorrente, e o clássico “ele é gordo, vamos rir-nos”, percebe-se que não foi feito para razão nenhuma fora de ganhar uns trocos. É um filme que não precisava de existir e que nada oferece à historia do cinema fora uma “foot-note” muito triste e bem-escondida.
Henrique Correia
Jovem dos 7 ofícios com uma paixão enorme por tudo o que lhe ocupe tempo.
Jedi aos fins-de-semana!