Cinema: Crítica – Cinderella
A Disney decidiu voltar a mostrar que de vez em quando basta acreditar um pouco na Magia. A adaptação de Cinderella chega aos Cinemas a 19 de Março e o Central Comics traz-te já a crítica do clássico conto de fadas.[fbshare]
A História já se conhece, é uma base forte, a rapariga que se vê forçada a viver com a madrasta e as meias-irmãs e que, com um pouco de ajuda, consegue alcançar o seu final feliz. É verdade que uma base não é tudo, no entanto é com prazer que digo que “A Disney fê-lo outra vez”.
Kenneth Branagh (conhecido por alguns como o professor Gilderoy Lockhart da saga Harry Potter) realiza esta fantástica adaptação, e surpreendeu-me bastante pela positiva. Os planos são minuciosos e as cores estão soberbas. Em todas as cenas as personagens são pintadas com as paletes certas, cada cor com o seu significado e com exorbitante contraste com os décors.
A época está bem construida, ao ponto que os rios e o Palácio lembram de certa forma a Introdução da Disney que adorna os primeiros segundos.
Os cortes são concisos, os planos certeiros, sejam eles parados ou rápidos, acompanham perfeitamente a história.
O filme brinda-nos alguma comédia típica da Disney, e a participação de Helena Bonham Carter (Fada Madrinha), mesmo que curta valeu bastante a pena. Todo o elenco apresenta performances bastante boas, salvo alguns momentos, a meu ver, um pouco desconfortáveis, mas que mais uma vez podem ser atribuidos ao argumento.
A Banda sonora acompanha bastante bem o filme que, convem avisar, não é um musical nem nada que se assemelhe, o que até é bom, por muito que isto nos custe a oportunidade de vislumbrar Bonham Carter a cantar Bibbidi Bobbidi Boo .
O guarda-roupa está modesto quando lhe é pedido, e extravgante quando tal é permitido, tal como o proprio filme, o que adiciona à magia e ao encanto do filme.
Tudo acente o filme tem nota sólida, sendo que o começo lento, a meu ver, é um dos poucos pontos negativos da longa-metragem.
Henrique Correia
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Jovem dos 7 ofícios com uma paixão enorme por tudo o que lhe ocupe tempo.
Jedi aos fins-de-semana!