Bouncer Vol. 12 – HECATOMBE
Quando a febre do ouro se apodera de Bairro City: É este o lema de “Hecatombe”, o 12º tomo do western Bouncer, de François Boucq.
Há dias que chove torrencialmente em Barro-City. Os caminhos que levam ao banco são apenas lamaçais. Foi lá que Bouncer e os seus amigos depositaram o ouro mexicano que trouxeram dos confins do Deserto de Sonora. Mas os lingotes armazenados ali despertam a cobiça.
Não só a cidade está inundada, como todo o tipo de bandidos e de canalhas da pior espécie chegam de toda a parte, prontos para fazer qualquer coisa para se apropriar desse ouro. Entre eles, um grupo de ladrões tão espertos quanto implacáveis criaram um engenhoso projecto de roubo para se apoderar do saque. Quando o coronel Carter chega com os seus homens para garantir a segurança do ouro, o prefeito espera um retorno à calma, mas a situação piora quando os lingotes desaparecem como por um passe de mágica.
No entanto, o cofre vazio está intacto! A tensão está no auge. Numa cidade em que a multidão se deleita com julgamentos sumários e linchamentos, as vítimas colaterais serão numerosas e as aparências são muitas vezes enganadoras. O êxtase do ouro gera a pior das violências e a cidade poderia desaparecer rapidamente num dilúvio de fogo e sangue. Pode ser que esse ouro amaldiçoado leve Bouncer para muito mais longe do que ele gostaria, por um caminho funesto e selvagem de coragem e morte.
FRANÇOIS BOUCQ é um dos cartunistas indispensáveis da banda desenhada, que recebeu o Grande Prémio da Cidade de Angoulême em 1998. Depois de ter iniciado a sua carreira no cartunismo político, continuou a trabalhar para a imprensa, mas principalmente publicou numerosas séries e álbuns onde o seu humor absurdo e o seu desenho virtuoso operam maravilhas, às vezes só, outras vezes com colaboradores de prestígio.
Podemos citar em particular as aventuras de Rock Mastard (com Philippe Delan), as de Jérôme Moucherot, La Femme du magicien (Prémio para o melhor álbum no festival de Angoulême), Bouche du diable e Little Tulip, com Jérôme Charyn, a trilogia Face de Lune, já com Jodorowsky, La Mort e Lao Tzeu, e o álbum Colonel Amos, sequela da série XIII Mystery, com Alcante.
Em 2015, publicou um relato desenhado sobre o processo Carlton, antes de retomar o desenho das aventuras do famoso SuperDupont, criado por Gotlib. François Boucq vive em Lille, onde nasceu.
Argumento e Desenho : Boucq
Edição: Cartonada
Arte de Autor
Número de páginas: 144
Formato : 232 x 310 mm a cores
Data de Edição: Novembro de 2023
ISBN: 978-989-9094-39-0
PVP: 31,00€
Segundo o universo e as personagens criados por Alejandro Jodorowsky & François Boucq
ALEJANDRO JODOROWSKY, artista multifacetado, é um dos maiores escritores de histórias de banda desenhada, colaborador de relevo no género de fantasia e ficção científica, e criador de universos místicos inesquecíveis. Ao mesmo tempo escritor, roteirista, cineasta e poeta místico, Alejandro Jodorowsky nasceu em 17 de Fevereiro de 1929 em Iquique, pequena cidade chilena.
Filho de emigrantes judeus russos que fugiram dos pogroms. Deixou o Chile e em 1953 vai para Paris. Em 1962, criou o grupo Panique com Roland Topor e Fernando Arrabal, um movimento artístico provocador e burlesco. Em 1965, Jodorowsky partiu para viver dez anos no México. Rodou lá dois filmes: El Topo e The Sacred Mountain. Lá inicia também a sua carreira como escritor de histórias de banda desenhada, criando o personagem Anibal 5, desenhado por Manuel Moro.
Em 1978, Jodorowsky e Moebius assinam o seu primeiro álbum conjunto, Les Yeux du Chat, e dois anos depois lançam-se em As Aventuras de John Difool. Jodorowsky rapidamente se tornará um dos mais famosos roteiristas de banda desenhada, com a série Alef-Thau (com Arno), Le Lama Blanc, o remake de Anibal 5 e Juan Solo (com Georges Bess), John Difool avant l’Incal (com Zoran Janjetov), Face de Lune (com Boucq), La Caste des Méta-Barons (com Juan Giménez) para citar apenas alguns… Jodorowsky recebeu o Alph’art para o Melhor Roteiro em Angoulême em 1996, com o primeiro volume de Juan Solo.
Em 2001, criou a bem-sucedida série Bouncer, desenhada por Boucq, cujos volumes 8 e 9 são publicados pelas edições Glénat. Em 2004 começa a publicação, na Albin Michel e depois na Glénat, da série Bórgia, desenhada por Manara. Em 2008, terminou a série Megalex e iniciou um novo ciclo de Alef-Thau com o desenhador Marco Nizzoli. A partir de 2010, produz com o cartunista chinês Dongzi Liu a sua nova série Sang Royal, cujo terceiro volume apareceu em 2013.
Em 2014, volta a juntar-se a Georges Bess para dar seguimento, na Glénat, a uma das suas séries de culto com La Légende du lama blanc. Em 2016, o documentário Jodorowsky’s Dune, de Frank Pavich, imortaliza um de seus projectos cinematográficos mais ambiciosos e infelizmente inacabado. Jodorowsky regressa, após mais de 20 anos de ausência no cinema, com La Danza de la Realidad (2013) e depois com Poésie sans fin (2016), cada um deles seleccionado para a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cinema de Cannes.
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.