44 anos de Harry Potter: Do melhor ao pior filme da saga
No passado dia 31 de julho, o universo de Harry Potter celebrou mais um aniversário do icónico bruxo. Com base no livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (1997), que o apresenta como nascido em 1980, Harry Potter completou 44 anos.
Criado pela agora controversa autora britânica J.K. Rowling, Harry Potter — com perdão do trocadilho — enfeitiçou leitores e espectadores em todo o mundo, dando vida a um universo repleto de magia e aventuras.
A saga, adaptada para o cinema pela Warner Bros., tornou-se um fenómeno cultural, com oito filmes que atraíram milhões de fãs. Daniel Radcliffe, que deu vida ao personagem, imprimiu uma marca permanente na geração que cresceu com ele e continua a conquistar novas audiências.
A saga não se limitou a filmes de sucesso, também deu origem a peças de teatro, parques temáticos e uma grande variedade de produtos licenciados.
Para celebrar o aniversário do bruxo, elaborámos um ranking especial dos filmes da franquia, baseado nas avaliações do Metacritic. Este site compila críticas e atribui notas médias que variam de zero a 100. As avaliações podem ser atualizadas à medida que surgem novas críticas.
Descubra o ranking:
“Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2” (2011), de David Yates
Ao contrário da primeira parte, que gerou alguma divisão, o final da série Harry Potter é amplamente exaltado pela crítica. “Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2” é visto como o ponto alto da saga, recebendo uma nota média de 85 entre as análises.
“Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” (2004), de Alfonso Cuarón
Amado por muitos fãs, “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” conquistou a segunda posição no pódio da crítica especializada, obtendo uma nota média de 82 no Metacritic.
“Harry Potter e o Cálice de Fogo” (2005), de Mike Newell
“Harry Potter e o Cálice de Fogo”, que apresenta o Torneio Tribruxo e o regresso de Voldemort, obteve uma nota de 81 da crítica.
“Harry Potter e o Príncipe Misterioso” (2009), de David Yates
A crítica indica que a direção de David Yates evoluiu, com “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” recebendo uma nota de 78 no Metacritic, superior à de “Ordem da Fénix”. Embora isso possa não alinhar com a opinião de muitos fãs, é a avaliação que se destaca.
“Harry Potter e a Ordem da Fénix” (2007), de David Yates
Interessantemente, “Harry Potter e a Ordem da Fénix” ocupa a mesma posição no ranking dos melhores filmes da série que sua ordem de lançamento. Este quinto filme, conhecido pelo seu tom mais político e pelas atuações de destaque de Gary Oldman, Ralph Fiennes e Imelda Staunton, está em quinto lugar no Metacritic, com uma nota de 71.
“Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001), de Chris Columbus
Do último ao primeiro capítulo da saga, “Harry Potter e a Pedra Filosofal” ocupa a sexta posição no ranking dos melhores filmes. Com uma nota média de 65, destaca-se por não ter recebido nenhuma avaliação negativa (abaixo de 40), apesar de um terço das críticas serem medianas.
“Harry Potter e o Talismãs da Morte – Parte 1” (2010), de David Yates
De acordo com a crítica, a primeira parte de “Talismãs da Morte” é o segundo pior filme da série. Com uma nota de 65, essa metade inicial do capítulo final da saga é reconhecida por abandonar de vez o tom infantil e oferecer momentos intensamente angustiantes.
“Harry Potter e a Câmara dos Segredos” (2002), de Chris Columbus
Segundo a crítica especializada, o segundo filme de Harry Potter é considerado o pior da série. Com uma nota média de 63, dada por 35 veículos de imprensa, o filme é elogiado pelo seu tom mais sombrio e pela adaptação fiel. No entanto, a crítica também destaca aspectos negativos, como a duração excessiva e o enredo.
Os oito filmes da franquia estão disponíveis no Max.
Brasileiro, Tenório é jornalista, assessor de imprensa, correspondente freelancer, professor, poeta e ativista político. Nomeado seis vezes ao prémio Ibest e ao prémio Gandhi de Comunicação, iniciou sua carreira no jornalismo ainda durante a graduação em Geografia na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), escrevendo colunas sobre cinema para sites, jornais, revistas e portais do Nordeste e Sudeste do Brasil.