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10 anos sem Robin Williams: recorda-se dos seus melhores filmes?

Há 10 anos, perdemos Robin Williams, e a sua ausência ainda se faz sentir como uma das mais profundas no mundo do entretenimento. Ele era grandemente admirado, não só pelo seu talento incomparável, mas também pela autenticidade que refletia tanto nas suas atuações quanto na sua vida fora dos holofotes. Era uma daquelas figuras raras em Hollywood sobre quem, aparentemente, não se ouvia uma palavra negativa.

Robin Williams

Formado na prestigiada Juilliard School, Williams era assentido até pelos críticos mais exigentes, como um talento único da sua geração. Tal como os grandes atores da Grécia Antiga, a sua habilidade de improviso permitia-lhe fazer rir qualquer pessoa, em qualquer lugar. Ao mesmo tempo, também tinha o dom de tocar as nossas emoções mais profundas. Se por acaso já não te lembras desse seu lado mais dramático, basta rever o inspirador professor John Keating em “O Clube dos Poetas Mortos” (1989).

Além de Keating, Williams deu vida a outros personagens que transcenderam o ecrã, tornando-se verdadeiros ícones culturais, cada um com a sua própria profundidade e singularidade.

Quem não se lembra do estonteante Adrian Cronauer em “Bom Dia, Vietname” (1987)? Ou do comovente Daniel Hillard, que se transformou numa governanta dedicada para estar perto dos filhos, em “Mrs. Doubtfire” (1993)? Williams também cativou-nos com o charme irreverente de Armand Goldman em “Casa de Doidas” (1996) e fez-nos ponderar sobre o que significa ser humano com o robô Andrew Martin em “O Homem Bicentenário” (1999).

Ele tocou-nos com a generosidade do médico Patch Adams em “Patch Adams” (1998) e comoveu-nos com a vulnerabilidade do terapeuta Sean Maguire em “O Bom Rebelde” (1997), um papel que lhe rendeu um merecido Óscar de Melhor Actor Secundário.

E o que dizer do seu trabalho de voz em “Aladdin” (1992)? É uma interpretação que marcou um antes e um depois nas animações da Disney.

Além disso, surpreendeu-nos com a ternura da sua interpretação em “Hook” (1991), com sua intensidade em “Despertares” (1990) e com a sua simpatia como uma versão de Theodore Roosevelt na trilogia “À Noite no Museu”.

Dito isto, neste décimo aniversário da sua partida, celebro a memória de Robin Williams com uma seleção de 14 filmes inesquecíveis da sua carreira extraordinária.

“Popeye” (1980), de Robert Altman

“Bom Dia, Vietname” (1987), de Barry Levinson

“O Clube dos Poetas Mortos” (1989), de Peter Weir

“Despertares” (1990), de Penny Marshall

“Hook” (1991), de Steven Spielberg

“Aladdin” (1992), de Ron Clements e John Musker

“Mrs. Doubtfire” (1993), de Chris Columbus

“Jumanji” (1995), de Joe Johnston

“Casa de Doidas” (1996), de Mike Nichols

“O Bom Rebelde” (1997), de Gus Van Sant

“Patch Adams” (1998), de Tom Shadyac

“Robots” (2005), de Chris Wedge

“Happy Feet” (2006), de George Miller

“À Noite, no Museu” (2006), de Shawn Levy

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